Economia

Dívida mobiliária federal interna cai 1,6% em julho

Dívida pública atingiu R$ 1,864 trilhão por conta de uma forte queda no estoque de papéis prefixados superior ao aumento na dívida indexada à Selic


	Real: Tesouro anunciou  que o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, recuou 1,44% em julho
 (Marcos Santos/usp imagens)

Real: Tesouro anunciou  que o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, recuou 1,44% em julho (Marcos Santos/usp imagens)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 16h39.

Brasília - A dívida pública mobiliária federal interna caiu 1,6 por cento em julho frente a junho, atingindo 1,864 trilhão de reais, resultado da forte queda no estoque de papéis prefixados superior ao aumento na dívida indexada à Selic.

O Tesouro anunciou ainda que o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, recuou 1,44 por cento em julho, para 1,957 trilhão de reais.

Do total do estoque da dívida pública federal, os títulos prefixados representaram 37,78 por cento, inferior ao percentual de 40,01 por cento em junho. Segundo o Tesouro, no mês passado, houve vencimento de 77,7 bilhões de reais em papéis prefixados.

Por outro lado, o estoque de títulos indexados à taxa Selic somou 22,42 por cento em relação ao total da dívida, atingindo 438,67 bilhões de reais, 12,9 bilhões superior ao valor de junho.

Entre os detentores dos papéis da dívida brasileira, os investidores estrangeiros possuíam em julho 15,51 por cento dos títulos em circulação, parcela maior que a de 14,52 por cento no mês anterior.

O resultado de julho ainda não reflete a turbulência nos mercados que resultou em uma forte queda nos preços da dívida pública neste mês, levando o Tesouro a fazer leilões extraordinários de recompras de títulos para oferecer parâmetro de preço aos investidores.

A turbulência deste mês pode levar o Tesouro a rever metas de gestão que foram fixadas para a dívida em 2013. Na última quinta-feira, o subsecretário do Tesouro Paulo Valle informou que diante desse novo cenário o governo pode rever a meta de participação dos títulos corrigidos pela Selic. A meta atual é fazer com que a dívida "selicada" fique entre 14 e 19 por cento ao fim deste ano. Mas após a instabilidade das últimas semanas esses percentuais podem ser elevados.

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