Rodrigo Maia: presidente da Câmara defendeu que um trabalho de convencimento tem de ser feito com as contrapartidas colocadas (Agência Brasil/Agência Brasil)
Reuters
Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 10h30.
Última atualização em 20 de fevereiro de 2017 às 10h35.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),disse nesta segunda-feira que trabalhará para que o projeto de renegociação da dívida dos Estados seja votado na primeira quinzena de março, e defendeu que um trabalho de convencimento tem de ser feito com as contrapartidas colocadas.
"Meu trabalho é fazer com que o projeto dos Estados seja aprovado na primeira quinzena de março. Com as contrapartidas colocadas, teremos que fazer um trabalho de convencimento", disse Maia a repórteres após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e com a advogada-geral da União, Grace Maria Fernandes Mendonça.
Alegando estado de calamidade pública e com atraso no pagamento do funcionalismo, o Rio de Janeiro é um dos casos mais urgentes. Na semana passada, a União e o RJ não conseguiram chegar a um acordo para antecipar os efeitos do termo de compromisso sobre a recuperação fiscal do Estado, deixando Congresso Nacional e Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com até 30 dias para votar as medidas estipuladas no plano.
O Estado do Rio pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ter que cumprir os limites de gastos com pessoal e de endividamento impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal para poder pedir novos empréstimos.
Mas para entrar em vigor, esse plano precisa ser chancelado tanto pelo Congresso quanto pela Alerj, e por isso o Estado buscou antecipação de seus efeitos para honrar compromissos imediatos de caixa.