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Dívida das famílias volta a crescer em outubro, diz CNC

Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o porcentual de endividadas foi de 64,0% em outubro, ante 63,3% em setembro

Carteira vazia: o porcentual de famílias inadimplentes, cujo pagamento das contas já está em atraso, avançou para 21,6% em outubro (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 14h50.

São Paulo - O porcentual de famílias endividadas aumentou em outubro, após dois meses seguidos de queda, segundo revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira, 31, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O nível avançou para 62,1%, de 61,4% em setembro e 59,2% em outubro do ano passado. "Apesar da moderação no consumo, a elevação do custo do crédito e a redução dos ganhos reais dos salários têm impedido uma queda maior do endividamento das famílias", diz a CNC.

A categoria de famílias endividadas inclui débitos com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o porcentual de endividadas foi de 64,0% em outubro, ante 63,3% em setembro. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o porcentual subiu para 53,1%, de 52,9%.

Já o porcentual de famílias inadimplentes, cujo pagamento das contas já está em atraso, avançou para 21,6% em outubro, de 20,6% em setembro e 20,5% em outubro do ano passado.

O nível de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes, também subiu, alcançando 7,3% em outubro, de 7,0% em setembro e em outubro do ano passado.

Entre as famílias inadimplentes, o tempo médio de atraso foi de 59,6 dias em outubro, acima dos 59,3 dias do mesmo mês do ano passado. O tempo médio de comprometimento com débitos entre as famílias endividadas foi de 6,7 meses, enquanto a parcela média da renda comprometida caiu para 28,8%.

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,9% das famílias endividadas, seguido por carnês, com 17,9%, e, em terceiro, por financiamento de carro, de 11,5%.

A pesquisa da CNC é apurada mensalmente desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

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O nível avançou para 62,1%, de 61,4% em setembro e 59,2% em outubro do ano passado. "Apesar da moderação no consumo, a elevação do custo do crédito e a redução dos ganhos reais dos salários têm impedido uma queda maior do endividamento das famílias", diz a CNC.

A categoria de famílias endividadas inclui débitos com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o porcentual de endividadas foi de 64,0% em outubro, ante 63,3% em setembro. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o porcentual subiu para 53,1%, de 52,9%.

Já o porcentual de famílias inadimplentes, cujo pagamento das contas já está em atraso, avançou para 21,6% em outubro, de 20,6% em setembro e 20,5% em outubro do ano passado.

O nível de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes, também subiu, alcançando 7,3% em outubro, de 7,0% em setembro e em outubro do ano passado.

Entre as famílias inadimplentes, o tempo médio de atraso foi de 59,6 dias em outubro, acima dos 59,3 dias do mesmo mês do ano passado. O tempo médio de comprometimento com débitos entre as famílias endividadas foi de 6,7 meses, enquanto a parcela média da renda comprometida caiu para 28,8%.

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,9% das famílias endividadas, seguido por carnês, com 17,9%, e, em terceiro, por financiamento de carro, de 11,5%.

A pesquisa da CNC é apurada mensalmente desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

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