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Dívida das famílias é de 100% do PIB na Espanha, Irlanda e Reino Unido

Em países como França e Itália, a dívida das famílias e das empresas aumentou em relação ao PIB desde 2008, segundo relatório do BIS

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 13h55.

Basileia - O endividamento das famílias está próximo de 100% do Produto Interno Bruto (PIB) em países como Espanha , Irlanda e Reino Unido, segundo um relatório do Banco de Compensações Internacionais (BIS).

Em países como 'França e Itália, a dívida das famílias e das empresas aumentou em relação ao PIB desde 2008', acrescentou o BIS em seu último relatório anual.

Um fator importante que está retardando o processo de desendividamento das famílias é a necessidade simultânea de sanear os balanços dos setores financeiro e público e reduzir seu nível de alavancagem.

A inusitada lentidão do desendividamento nos principais setores da economia explica em parte a frágil recuperação nas economias avançadas. As condições de financiamento bancário na zona do euro pioraram rapidamente em 2011.

Os depositantes começaram a retirar fundos de instituições bancárias da Espanha, e em menor medida, da Itália, o que se somou à saída de depósitos bancários da Grécia e da Irlanda.

Os mercados de dívida não garantida praticamente se fecharam para muitos bancos da zona do euro e o custo do endividamento no mercado interbancário aumentou de forma significativa para as operações em euro, mas também em dólares e libras esterlinas.

As carteiras de dívida soberana obstaculizam consideravelmente os esforços dos bancos para recuperar a confiança entre si e a dos mercados em seu conjunto.

'Neste tipo de carteira, a exposição da dívida soberana de países da periferia da zona do euro se percebe particularmente como de alto risco', lembrou o BIS.

Para muitos bancos desses países, estas exposições superam bastante seu capital ordinário. O BIS considera que deixar as finanças públicas em ordem é um passo decisivo para restaurar a solidez do sistema bancário.

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Em países como 'França e Itália, a dívida das famílias e das empresas aumentou em relação ao PIB desde 2008', acrescentou o BIS em seu último relatório anual.

Um fator importante que está retardando o processo de desendividamento das famílias é a necessidade simultânea de sanear os balanços dos setores financeiro e público e reduzir seu nível de alavancagem.

A inusitada lentidão do desendividamento nos principais setores da economia explica em parte a frágil recuperação nas economias avançadas. As condições de financiamento bancário na zona do euro pioraram rapidamente em 2011.

Os depositantes começaram a retirar fundos de instituições bancárias da Espanha, e em menor medida, da Itália, o que se somou à saída de depósitos bancários da Grécia e da Irlanda.

Os mercados de dívida não garantida praticamente se fecharam para muitos bancos da zona do euro e o custo do endividamento no mercado interbancário aumentou de forma significativa para as operações em euro, mas também em dólares e libras esterlinas.

As carteiras de dívida soberana obstaculizam consideravelmente os esforços dos bancos para recuperar a confiança entre si e a dos mercados em seu conjunto.

'Neste tipo de carteira, a exposição da dívida soberana de países da periferia da zona do euro se percebe particularmente como de alto risco', lembrou o BIS.

Para muitos bancos desses países, estas exposições superam bastante seu capital ordinário. O BIS considera que deixar as finanças públicas em ordem é um passo decisivo para restaurar a solidez do sistema bancário.

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