Economia

Dimon do JPMorgan diz que bancos dos EUA são sólidos

Indústria bancária dos EUA já quase se recuperou totalmente da crise financeira global, disse o presidente-executivo do JPMorgan


	Jamie Dimon: "Os lucros ainda podem variar por diferentes motivos. Mas se você olhar para o patrimônio, empréstimos correntes, capacidade de dívida, verá que o sistema bancário (dos EUA) é sólido"
 (Getty Images)

Jamie Dimon: "Os lucros ainda podem variar por diferentes motivos. Mas se você olhar para o patrimônio, empréstimos correntes, capacidade de dívida, verá que o sistema bancário (dos EUA) é sólido" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 09h45.

Paris - Os bancos europeus ainda estão atrás da indústria bancária dos Estados Unidos, que já quase se recuperou totalmente da crise financeira global, disse o presidente-executivo do JPMorgan & Chase, Jamie Dimon, ao jornal francês Le Figaro.

"Os lucros ainda podem variar por diferentes motivos. Mas se você olhar para o patrimônio, empréstimos correntes, capacidade de dívida, verá que o sistema bancário (dos EUA) é sólido", disse ao jornal o executivo, que também é presidente do Conselho do maior banco dos Estados Unidos em ativos.

"(O sistema bancário) agora pode fazer seu trabalho: financiar o crescimento e o emprego. Infelizmente, a Europa ainda não está no mesmo estágio." Cinco anos e meio depois da falência do Lehman Brothers, o Federal Reserve, o banco central norte-americano, disse no final de março que os grandes bancos dos EUA têm suficientes amortecedores de capital para resistir a uma drástica recessão econômica, anunciando que 29 dos 30 principais bancos atingiram a barreira mínima em sua verificação anual de saúde.

O Banco Central Europeu está agora examinando os balanços contábeis dos bancos europeus como parte de um plano maior para harmonizar a supervisão bancária, buscando evitar uma repetição da crise da dívida que custou trilhões em resgates financiados pelos contribuintes.

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