Economia

Dilma: remédio de graça beneficiou 5,4 mi em 7 meses

Medicamentos para combater hipertensão e diabetes são distribuídos em 3 mil municípios brasileiros

Dilma comemorou a marca atingida pelo programa Saúde Não Tem Preço (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma comemorou a marca atingida pelo programa Saúde Não Tem Preço (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 12h43.

São Paulo - A distribuição gratuita de remédios para hipertensão e diabetes já beneficiou 5,4 milhões de brasileiros em sete meses do projeto Saúde Não Tem Preço. A informação foi dada hoje pela presidente Dilma Rousseff, em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta".

De acordo com ela, apenas em agosto os medicamentos foram entregues a 2,68 milhões de pessoas em cerca de 20 mil farmácias credenciadas localizadas em 3 mil municípios. "São pessoas que não precisam mais gastar seu dinheiro para tratar destas duas doenças. Isso significa que estamos alcançando o nosso objetivo: levar saúde a todos os brasileiros", disse.

A presidente afirmou que pediu ao Ministério da Saúde para levar às cidades mais pobres a rede de farmácias autorizadas a distribuir gratuitamente os remédios para hipertensão e diabetes. Segundo ela, a rede Aqui tem Farmácia Popular já está em 70% destes municípios.

Dilma disse ainda que o governo estimula que médicos recém-formados trabalhem em postos e centros de saúde públicos em troca de redução da dívida do Financiamento Estudantil (Fies). "Estes jovens vão prestar serviços em 2 mil municípios, onde a carência de médicos é maior. Quem aceitar o desafio pode ter um bom desconto no financiamento ou mesmo acabar fazendo todo o curso de graça."

No programa de rádio, Dilma afirmou que os jovens médicos "precisam conhecer as reais necessidades da população". A presidente disse que pediu um plano aos ministérios da Saúde e da Educação para aumentar a qualidade da formação médica, e a criação de faculdades de medicina em cidades do interior faz parte desse plano. "Vamos abrir vagas para formar mais 4,5 mil médicos por ano, e vamos continuar levando os cursos de medicina para as cidades do interior", disse, ao citar a criação do curso de medicina da Universidade de Pernambuco em Garanhuns. "Os jovens alunos vão estudar ali mesmo e, logo, logo, vão poder contribuir para melhorar as condições da saúde daquela comunidade, daquela região."


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