Economia

Dilma promulga acordo de Brasil e EUA na área tributária

Firmado em Brasília no ano de 2007 entre os dois países, o acordo abre caminho para facilitar investigações relacionadas a questões fiscais natureza criminal

A presidente Dilma Rousseff desce rampa do Planalto ao lado do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota (Valter Campanato/ABr)

A presidente Dilma Rousseff desce rampa do Planalto ao lado do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 10h47.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, assinaram decreto que promulga acordo entre os governos brasileiro e norte-americano para intercâmbio de informações tributárias.

Firmado em Brasília no ano de 2007 entre os dois países, o acordo abre caminho para facilitar investigações relacionadas a questões fiscais de natureza criminal, como crimes de lavagem de dinheiro.

Entre outros pontos do tratado, a Receita Federal do Brasil poderá fiscalizar empresas nacionais instaladas nos Estados Unidos, assim como o Fisco norte-americano poderá fazê-lo aqui no Brasil.

O intercâmbio de informações previsto no acordo abrange apenas tributos federais. As regras não se aplicam a tributos de competência dos Estados, municípios ou outras divisões políticas dos dois países.

Pelo decreto, ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do acordo. A íntegra do tratado está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Antonio PatriotaBrasil-EUADilma RousseffPersonalidadesPolítica fiscalPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor