Dilma discursa durante abertura de Assembleia da ONU: "os países emergentes sozinhos não podem garantir a retomada do crescimento mundial", declarou (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h08.
Nova York - A situação da economia mundial continua frágil, com níveis de desemprego inaceitáveis, mas a economia brasileira se recupera, afirmou a presidente Dilma Rousseff em seu discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU na manhã desta terça-feira, citando que há mais de 200 milhões de desempregados no mundo - situação que afeta tanto as nações desenvolvidas como as em desenvolvimento.
"Os países emergentes sozinhos não podem garantir a retomada do crescimento mundial", declarou. Dilma pediu à comunidade internacional uma ação coordenada para reduzir o desemprego e restabelecer o dinamismo do comércio global.
Sobre o Brasil, ela disse que o país está se recuperando, apesar do impacto da crise internacional dos últimos anos.
Dilma ressaltou que há três importantes elementos que guiam a economia brasileira. O compromisso com políticas macroeconômicas sólidas, a manutenção de exitosas políticas sociais inclusivas e a adoção de medidas para aumentar a produtividade, melhorando assim a competitividade do Brasil.
"Temos compromisso com a estabilidade, com o controle da inflação, com a melhoria da qualidade do gasto público e a manutenção de um bom desempenho fiscal", destacou em sua fala na plenária da ONU.
Ao falar da economia mundial, Dilma cobrou o avanço de uma reforma no Fundo Monetário Internacional (FMI) que reflita o novo peso dos países emergentes e em desenvolvimento na economia global. (Altamiro Silva Júnior, correspondente - altamiro.junior@estadao.com)