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Dilma nomeia irmão de Requião para conselho da Itaipu

Roberto Requião e Roberto Amaral, que também foi nomeado, apoiaram a reeleição de Dilma no ano passado

A presidente Dilma Rousseff: no Senado, Requião tem dado apoio "crítico" ao governo Dilma (Edgard Garrido/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 10h38.

Brasília - Num movimento para reforçar apoios políticos, a presidente Dilma Rousseff nomeou nesta quarta-feira, 03, o irmão do senador Roberto Requião ( PMDB -PR), Maurício Requião de Mello e Silva, e o fundador e ex-presidente do PSB Roberto Amaral como conselheiros da usina Itaipu Binacional. Roberto Requião e Roberto Amaral apoiaram a reeleição de Dilma no ano passado.

Então presidente em exercício do PSB, Amaral afirmou, após o primeiro turno da eleição presidencial, que o PSB havia traído a luta do ex-presidenciável da legenda Eduardo Campos - morto em acidente de aéreo em agosto passado - quando apoiou a candidatura do tucano Aécio Neves.

Ex-ministro de Lula, ele é um dos críticos da ação independente do PSB e defende nos bastidores que o partido volte para a base aliada de Dilma.

Requião, por sua vez, fez campanha para voltar a ser governador do Paraná no ano passado.

Na reta final do primeiro turno, o senador do PMDB chegou a receber o apoio velado da campanha de Dilma - o PT tinha candidato, a ex-ministra Gleisi Hoffmann.

Mesmo assim, o governador Beto Richa (PSDB) foi reeleito em primeiro turno, Requião ficou em segundo lugar e Gleisi, em terceiro.

No Senado, Requião tem dado apoio "crítico" ao governo Dilma.

Ele foi um dos que subscreveram um manifesto que defende a mudança da política econômica do governo e votou contra a Medida Provisória 665, que restringiu as regras de acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, mas foi a favor da MP 664, que trata da pensão por morte e que foi incluída a proposta alternativa para acabar com o fim do fator previdenciário.

Por outro lado, o peemedebista foi um dos principais entusiastas no partido da indicação do jurista Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal, ciceroneando o candidato pelo Senado.

Os dois vão ocupar os cargos no colegiado até 16 de maio de 2016. Eles substituirão no conselho o físico Luiz Pinguelli Rosa e Orlando Moisés Fischer Pessuti, filho do também ex-governador do Paraná Orlando Pessuti (PMDB), desafeto de Roberto Requião no partido.

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Brasília - Num movimento para reforçar apoios políticos, a presidente Dilma Rousseff nomeou nesta quarta-feira, 03, o irmão do senador Roberto Requião ( PMDB -PR), Maurício Requião de Mello e Silva, e o fundador e ex-presidente do PSB Roberto Amaral como conselheiros da usina Itaipu Binacional. Roberto Requião e Roberto Amaral apoiaram a reeleição de Dilma no ano passado.

Então presidente em exercício do PSB, Amaral afirmou, após o primeiro turno da eleição presidencial, que o PSB havia traído a luta do ex-presidenciável da legenda Eduardo Campos - morto em acidente de aéreo em agosto passado - quando apoiou a candidatura do tucano Aécio Neves.

Ex-ministro de Lula, ele é um dos críticos da ação independente do PSB e defende nos bastidores que o partido volte para a base aliada de Dilma.

Requião, por sua vez, fez campanha para voltar a ser governador do Paraná no ano passado.

Na reta final do primeiro turno, o senador do PMDB chegou a receber o apoio velado da campanha de Dilma - o PT tinha candidato, a ex-ministra Gleisi Hoffmann.

Mesmo assim, o governador Beto Richa (PSDB) foi reeleito em primeiro turno, Requião ficou em segundo lugar e Gleisi, em terceiro.

No Senado, Requião tem dado apoio "crítico" ao governo Dilma.

Ele foi um dos que subscreveram um manifesto que defende a mudança da política econômica do governo e votou contra a Medida Provisória 665, que restringiu as regras de acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, mas foi a favor da MP 664, que trata da pensão por morte e que foi incluída a proposta alternativa para acabar com o fim do fator previdenciário.

Por outro lado, o peemedebista foi um dos principais entusiastas no partido da indicação do jurista Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal, ciceroneando o candidato pelo Senado.

Os dois vão ocupar os cargos no colegiado até 16 de maio de 2016. Eles substituirão no conselho o físico Luiz Pinguelli Rosa e Orlando Moisés Fischer Pessuti, filho do também ex-governador do Paraná Orlando Pessuti (PMDB), desafeto de Roberto Requião no partido.

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