Exame Logo

Dilma diz que política de desonerações é medida permanente

Ao comentar as intervenções do governo, a presidente citou o exemplo dos Estados Unidos, que compraram US$ 85 bilhões em ativos

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 12h09.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (18) que vai manter as desonerações na folha de pagamento de alguns setores da economia.

Ao comentar as intervenções do governo, a presidente citou o exemplo dos Estados Unidos, que compraram US$ 85 bilhões em ativos.

“Para que a gente avaliasse junto com as empresas quanto tempo ficaria [a política de desoneração], não demos um prazo, tende a ser permanente. Nós não estamos pensando em alterar a desoneração da folha”, declarou.

A desoneração da folha é utilizada para aquecer a economia e ajudar a indústria diante da crise econômica internacional.

Desse modo, o governo reduz a alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que o empresário obtenha maior faturamento.

“Nós não fizemos uma intervenção do porte dos US$ 85 bilhões no mercado monetário, até porque não temos US$ 85 bilhões para jogar no mercado monetário”, comparou, em referência à compra de ativos do país norte-americano, que injeta esse valor mensalmente na economia.

Apesar da manutenção da medida, a presidente disse que o governo brasileiro não gosta de tomar esse tipo de atitude. “Nós não temos nenhuma predileção por fazer a política anticíclica, até porque ela é custosa. Quanto mais cedo nós sairmos disso, melhor para o país”, acrescentou.

A presidente disse, no entanto, que em alguns setores a desoneração não deve continuar.

“Eu acredito que hoje muitas das desonerações feitas no passado não são necessárias e portanto não deverão ser feitas”.

Dilma conversou com os jornalistas durante café da manhã que promoveu de manhã no Palácio do Planalto.

Veja também

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (18) que vai manter as desonerações na folha de pagamento de alguns setores da economia.

Ao comentar as intervenções do governo, a presidente citou o exemplo dos Estados Unidos, que compraram US$ 85 bilhões em ativos.

“Para que a gente avaliasse junto com as empresas quanto tempo ficaria [a política de desoneração], não demos um prazo, tende a ser permanente. Nós não estamos pensando em alterar a desoneração da folha”, declarou.

A desoneração da folha é utilizada para aquecer a economia e ajudar a indústria diante da crise econômica internacional.

Desse modo, o governo reduz a alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que o empresário obtenha maior faturamento.

“Nós não fizemos uma intervenção do porte dos US$ 85 bilhões no mercado monetário, até porque não temos US$ 85 bilhões para jogar no mercado monetário”, comparou, em referência à compra de ativos do país norte-americano, que injeta esse valor mensalmente na economia.

Apesar da manutenção da medida, a presidente disse que o governo brasileiro não gosta de tomar esse tipo de atitude. “Nós não temos nenhuma predileção por fazer a política anticíclica, até porque ela é custosa. Quanto mais cedo nós sairmos disso, melhor para o país”, acrescentou.

A presidente disse, no entanto, que em alguns setores a desoneração não deve continuar.

“Eu acredito que hoje muitas das desonerações feitas no passado não são necessárias e portanto não deverão ser feitas”.

Dilma conversou com os jornalistas durante café da manhã que promoveu de manhã no Palácio do Planalto.

Acompanhe tudo sobre:Dilma Rousseffeconomia-brasileiraGoverno DilmaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame