Economia

Dilma diz que luta contra inflação dia e noite

Presidente defendeu o crescimento econômico como a melhor forma de combater a alta da inflação

A presidente Dilma Rousseff no reunião do CDES: governo vai fazer tudo contra a inflação (Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff no reunião do CDES: governo vai fazer tudo contra a inflação (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 14h29.

Brasília – Em um discurso no qual a economia foi o destaque, hoje (26), na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo está pronto para tomar “as medidas necessárias” para conter a escalada da inflação no Brasil.

“O aumento da inflação vai exigir que o governo tenha atenção especial sobre suas fontes e causas. Meu governo está diuturnamente e, até, noturnamente atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vierem”, disse. A presidente afirmou que a inflação será contida com crescimento econômico. “Me preocupo com a questão do crescimento sustentado e do controle da inflação, simultaneamente. O que garante a estabilidade da inflação a longo prazo é o aumento do investimento e da capacidade produtiva, que vai permitir que o Brasil tenha, no futuro, uma inflação estável”.

Dilma disse que, no calor do debate, alguns setores da sociedade põe em dúvida a capacidade do governo de combater o aumento dos preços e cobram, diariamente, nova medidas da equipe econômica. “Compreender a paixão que envolve o debate não pode significar para o governo aquecê-lo mais do que o necessário. Trataremos com seriedade e segurança e não nos furtaremos em colocar em ação todas as medidas que julgarmos necessárias e urgentes”.

A presidente citou algumas das medidas tomadas pelo governo para conter o aumento dos preços, como o controle da expansão do crédito e a elevação da taxa básica de juros da economia (Selic) pelo Banco Central.

Aos integrantes do CDES, a presidente disse também que, nos próximos meses, o governo irá prosseguir com a reforma tributária, para garantir a evolução do crédito, estimular exportações e investimentos, reduzir a guerra fiscal entre estados e estimular as pequenas empresas.

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