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Dilma diz que governo não terá posição "recessiva" contra crise

A presidente voltou a afirmar que o Brasil está mais forte atualmente do que durante a crise financeira global de 2008

Dilma: "esses milhões de empresários com pequenos negócio são cruciais para que tenhamos a força de um tecido social e de um país que conta com suas próprias forças” (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 23h03.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff garantiu nesta quarta-feira que o governo não adotará um posicionamento "recessivo" diante da atual crise econômica mundial.

Em discurso no encontro nacional da indústria de construção em São Paulo, a presidente voltou a afirmar que o Brasil está mais forte atualmente do que durante a crise financeira global de 2008 e garantiu que o país não sofrerá uma recessão.

"Quando digo em nome do governo brasileiro que nós não entraremos em recessão, não digo como uma bravata", disse a presidente a uma plateia formada por empresários do setor.

"Hoje nós temos mais força para reagir porque já demonstramos para nós mesmos, porque fomos os últimos a entrar e os primeiros a sair (da crise de 2008)", disse Dilma.

Desde o início desta semana, quando os mercados financeiros foram impactados pelo rebaixamento da nota da dívida norte-americana pela agência Standard & Poor's, Dilma tem assegurado reiteradamente que o país está em boas condições para enfrentar esse momento turbulento.

A presidente citou novamente como exemplo da boa posição do país a situação sólida em que estão as reservas internacionais e o grande montante que o governo tem atualmente em depósitos compulsórios.

De acordo com Dilma, "tudo indica que por falta de liderança política e falta de clareza de medidas" as turbulências geradas pela crise atual devem "durar um pouco mais" do que na crise de 2008.

A mandatária reiterou as críticas feitas aos países desenvolvidos pela adoção de medidas que, segundo ela, "geraram fluxo imenso de dinheiro", o que afetou as economias de países que nada tinham a ver com a crise, como o Brasil.

A presidente, no entanto, garantiu que o país "tem e vai ter uma trajetória sistemática de crescimento econômico" e que "o nosso país sairá dessa melhor do que entrou."

Dilma falou também do programa de política industrial Brasil Maior que, de acordo com ela, foi "um primeiro passo" para ajudar alguns setores a lidar com a crise.

A presidente pediu aos setores da economia que não forem contemplados nessa primeira fase do projeto que trabalhem em diagnósticos e os levem ao governo federal para eventual adoção de medidas para o fortalecimento dessas áreas.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff garantiu nesta quarta-feira que o governo não adotará um posicionamento "recessivo" diante da atual crise econômica mundial.

Em discurso no encontro nacional da indústria de construção em São Paulo, a presidente voltou a afirmar que o Brasil está mais forte atualmente do que durante a crise financeira global de 2008 e garantiu que o país não sofrerá uma recessão.

"Quando digo em nome do governo brasileiro que nós não entraremos em recessão, não digo como uma bravata", disse a presidente a uma plateia formada por empresários do setor.

"Hoje nós temos mais força para reagir porque já demonstramos para nós mesmos, porque fomos os últimos a entrar e os primeiros a sair (da crise de 2008)", disse Dilma.

Desde o início desta semana, quando os mercados financeiros foram impactados pelo rebaixamento da nota da dívida norte-americana pela agência Standard & Poor's, Dilma tem assegurado reiteradamente que o país está em boas condições para enfrentar esse momento turbulento.

A presidente citou novamente como exemplo da boa posição do país a situação sólida em que estão as reservas internacionais e o grande montante que o governo tem atualmente em depósitos compulsórios.

De acordo com Dilma, "tudo indica que por falta de liderança política e falta de clareza de medidas" as turbulências geradas pela crise atual devem "durar um pouco mais" do que na crise de 2008.

A mandatária reiterou as críticas feitas aos países desenvolvidos pela adoção de medidas que, segundo ela, "geraram fluxo imenso de dinheiro", o que afetou as economias de países que nada tinham a ver com a crise, como o Brasil.

A presidente, no entanto, garantiu que o país "tem e vai ter uma trajetória sistemática de crescimento econômico" e que "o nosso país sairá dessa melhor do que entrou."

Dilma falou também do programa de política industrial Brasil Maior que, de acordo com ela, foi "um primeiro passo" para ajudar alguns setores a lidar com a crise.

A presidente pediu aos setores da economia que não forem contemplados nessa primeira fase do projeto que trabalhem em diagnósticos e os levem ao governo federal para eventual adoção de medidas para o fortalecimento dessas áreas.

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