Economia

Dilma diz que empreendedor cria valor que país precisa

A presidente ressaltou que o empreendedor é exemplo de coragem por assumir negócios em um momento em que tudo está indefinido


	Dilma durante solenidade de abertura do XIV Congresso da Facesp: "vocês fazem a diferença em um país como o Brasil, que, sem dúvida, precisa de uma rede de empreendedores", disse
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma durante solenidade de abertura do XIV Congresso da Facesp: "vocês fazem a diferença em um país como o Brasil, que, sem dúvida, precisa de uma rede de empreendedores", disse (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 11h00.

Campinas - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 19, que o o capital "é commodity, é imprescindível, mas o empreendedor é o sujeito do processo de que o País precisa para se desenvolver". Dilma ressaltou que o empreendedor é exemplo "de coragem e ousadia", pois assume os negócios em um momento em que, nas suas palavras, tudo está indefinido.

"Vocês fazem a diferença em um país como o Brasil, que, sem dúvida, precisa de uma rede de empreendedores e precisa que a rede seja forte". A presidente participa, na manhã desta terça-feira, da abertura do XIV Congresso da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), em Campinas, no interior de São Paulo.

Dilma Rousseff avaliou que o País vive uma realidade diferente da de 1963, quando a Facesp foi fundada. "Criamos condições para a transformação da população em cidadãos consumidores e, portanto, criamos um grande mercado de consumo que é a fonte de dinamismo para todos os setores", completou.

A presidente também aproveitou para repetir que a força da economia do Brasil está na estabilidade. Assim como fez na última sexta-feira, 15, no congresso do PCdoB, e, na segunda-feira, 18, pelo Twitter, Dilma comentou vários pontos macroeconômicos. Lembrou que pelo 10º ano consecutivo o País fechará com a inflação dentro da meta (abaixo do teto de 6,5%), com a dívida de 35% do PIB e US$ 376 bilhões de reservas internacionais.

"Dos 20 países mais desenvolvidos, apenas seis produzem superávit primário. Somos o terceiro, considerando o tamanho do superávit: o primeiro é a Arábia Saudita, a Itália é a segunda e o Brasil é o terceiro", explicou.

Ela reafirmou que o Brasil tem fundamentos econômicos sólidos e em um cenário inverso ao de redução drástica de empregos no mundo, com a implementação de políticas para estimular a produção. "Emprego, renda e estabilidade macroeconômica dão a base do mercado de consumo que mostra oportunidades diversificadas", disse.

A presidente citou ainda as políticas sociais que contribuíram para que no Brasil tenha tirado 36 milhões de pessoas da miséria, o que levou à criação de um "mercado pujante" de consumo.

"O dinamismo do comércio e da indústria significou oportunidades para milhões de brasileiros, que é ter seu próprio negócio. Sonho precisa ser regado e apoiado", completou, lembrando que 80% dos CNPJs ativos são de micro e pequenas empresas no País e que a adesão ao Simples cresceu 40% desde 2011, o que mostraria o acerto no processo.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEmpreendedoresEmpreendedorismoPequenas empresasPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor