Frentista abastasse carro em um posto de gasolina da Petrobras no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 16h37.
Brasília - Uma reunião nesta sexta-feira entre a presidente Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia e a presidente da Petrobras não serviu para tratar de aumento de combustíveis, mas de detalhes da nova estatal do pré-sal, disse o ministro Edison Lobão, em Brasília.
Quem deve decidir sobre aumentos nos combustíveis é o Conselho de Administração da Petrobras, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse Lobão, de Minas e Energia.
"Lá atrás, quando foi concedido este ano um aumento, ele próprio (Mantega) falou que até o fim do ano alguma coisa poderia haver mais", afirmou o ministro.
Lobão reiterou que a Petrobras tem pedido o realinhamento dos preços dos combustíveis no Brasil com os preços internacionais.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse durante conferência de imprensa no Rio de Janeiro, praticamente no mesmo horário, que a empresa não tem previsão de reajuste no curto prazo.
O tema da reunião foi o leilão de Libra e a criação da estatal que vai gerir o pré-sal, a PPSA, disse Lobão.
Segundo ele, o governo tem pressa para criar a empresa, que estará envolvida em qualquer consórcio vencedor da concessão de Libra, maior descoberta de petróleo do Brasil, que será leiloada em outubro.
Até a próxima semana deve ser definido o nome de quem vai chefiar a PPSA.