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Dilma defenderá medidas econômicas do governo em viagem a NY

Dilma irá aproveitar fórum internacional para defender as medidas de ajuste que o Brasil está tomando

Presidente Dilma Rousseff: Dilma iniciará sua fala com um tema recorrente na diplomacia brasileira, a reforma da ONU (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 14h59.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff irá cobrar, em seu discurso na abertura da 70ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ), uma reforma ampla da instituição que dê mais poder à própria Assembleia Geral, mas também aproveitará a plateia internacional para mencionar os esforços que estão sendo feitos pelo Brasil para sair rapidamente da crise econômica.

Dilma deve chegar na madrugada desta sexta-feira a Nova York --o horário de saída do Brasil ainda não está definido por conta das negociações sobre a reforma administrativa-- e já na manhã do mesmo dia assiste ao discurso do Papa Francisco na ONU. O discurso da presidente brasileira, que abre a Assembleia Geral, será na manhã da próxima segunda-feira.

De acordo com fontes do Palácio do Planalto, a economia não deverá ser a parte central da fala da presidente, que se centrará na reforma da ONU, no orgulho de o Brasil ter atingido antecipadamente as chamadas Metas do Milênio --com a redução da desnutrição, da mortalidade infantil e materna e dos avanços em educação-- e no engajamento nas Metas de Desenvolvimento Sustentável. Ainda assim,

Dilma irá aproveitar o fórum internacional para defender as medidas de ajuste que o Brasil está tomando e garantir que fará todo o possível para que o país saia rapidamente da crise.

A avaliação do governo é que tentar convencer o mercado externo da solidez da economia brasileira é tão ou mais importante do que acalmar o mercado interno, já que as impressões externas se refletem no país.

Nos últimos meses, a presidente deu entrevistas a órgãos financeiros internacionais e em Nova York há também previsão, ainda não confirmada, de que tenha conversas com a mídia.

Dilma iniciará sua fala com um tema recorrente na diplomacia brasileira, a reforma da ONU.

No entanto, ao elogiar os 70 anos da instituição, o tom do discurso será uma cobrança mais ampla por reformas do que apenas a do Conselho de Segurança, com a qual o Brasil tem se debatido nas últimas duas décadas.

A presidente cobrará mais poder para a Assembleia Geral, afirmando que só uma Assembleia atuante será capaz de dar conta de temas da atualidade que estão sendo debatidos à margem da ONU, como a questão dos refugiados.

A reforma, dirá Dilma, precisa ser ampla e envolver todas as instituições do sistema ONU para fazer jus ao mundo atual, 70 anos depois da criação das Nações Unidas.

Ao tocar na questão dos refugiados, a presidente irá reforçar o orgulho do Brasil ser um país mestiço, formado por imigrantes de todas as partes do mundo, e dirá que o país está de braços abertos para receber refugiados. Dilma reforçará a ideia de que essa mistura faz do Brasil um país melhor.

Ela ainda participará, na manhã de domingo, da sessão plenária da Conferência das Nações Unidas para a Agenda do Desenvolvimento Pós 2015, onde vai apresentar as metas de redução de emissão de gases do efeito estufa que o Brasil irá levar para a Conferência das Partes 21, em Paris, em dezembro deste ano.

A previsão é que a presidente volte ao Brasil ainda na segunda-feira.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff irá cobrar, em seu discurso na abertura da 70ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ), uma reforma ampla da instituição que dê mais poder à própria Assembleia Geral, mas também aproveitará a plateia internacional para mencionar os esforços que estão sendo feitos pelo Brasil para sair rapidamente da crise econômica.

Dilma deve chegar na madrugada desta sexta-feira a Nova York --o horário de saída do Brasil ainda não está definido por conta das negociações sobre a reforma administrativa-- e já na manhã do mesmo dia assiste ao discurso do Papa Francisco na ONU. O discurso da presidente brasileira, que abre a Assembleia Geral, será na manhã da próxima segunda-feira.

De acordo com fontes do Palácio do Planalto, a economia não deverá ser a parte central da fala da presidente, que se centrará na reforma da ONU, no orgulho de o Brasil ter atingido antecipadamente as chamadas Metas do Milênio --com a redução da desnutrição, da mortalidade infantil e materna e dos avanços em educação-- e no engajamento nas Metas de Desenvolvimento Sustentável. Ainda assim,

Dilma irá aproveitar o fórum internacional para defender as medidas de ajuste que o Brasil está tomando e garantir que fará todo o possível para que o país saia rapidamente da crise.

A avaliação do governo é que tentar convencer o mercado externo da solidez da economia brasileira é tão ou mais importante do que acalmar o mercado interno, já que as impressões externas se refletem no país.

Nos últimos meses, a presidente deu entrevistas a órgãos financeiros internacionais e em Nova York há também previsão, ainda não confirmada, de que tenha conversas com a mídia.

Dilma iniciará sua fala com um tema recorrente na diplomacia brasileira, a reforma da ONU.

No entanto, ao elogiar os 70 anos da instituição, o tom do discurso será uma cobrança mais ampla por reformas do que apenas a do Conselho de Segurança, com a qual o Brasil tem se debatido nas últimas duas décadas.

A presidente cobrará mais poder para a Assembleia Geral, afirmando que só uma Assembleia atuante será capaz de dar conta de temas da atualidade que estão sendo debatidos à margem da ONU, como a questão dos refugiados.

A reforma, dirá Dilma, precisa ser ampla e envolver todas as instituições do sistema ONU para fazer jus ao mundo atual, 70 anos depois da criação das Nações Unidas.

Ao tocar na questão dos refugiados, a presidente irá reforçar o orgulho do Brasil ser um país mestiço, formado por imigrantes de todas as partes do mundo, e dirá que o país está de braços abertos para receber refugiados. Dilma reforçará a ideia de que essa mistura faz do Brasil um país melhor.

Ela ainda participará, na manhã de domingo, da sessão plenária da Conferência das Nações Unidas para a Agenda do Desenvolvimento Pós 2015, onde vai apresentar as metas de redução de emissão de gases do efeito estufa que o Brasil irá levar para a Conferência das Partes 21, em Paris, em dezembro deste ano.

A previsão é que a presidente volte ao Brasil ainda na segunda-feira.

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