Dilma defende nova fonte de recurso para Saúde
Presidente também afirmou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h07.
Belo Horizonte - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que haverá necessidade de criação de uma nova fonte de financiamento para a Saúde, mas ressaltou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor. Para Dilma, a aprovação da Emenda 29, que regulamenta os gastos dos três níveis de governo com o setor, não vai melhorar a qualidade da Saúde, o que, segundo ela, apenas a aplicação de mais recursos é capaz de fazer.
"Em geral, a Emenda 29 mantém o atual padrão da Saúde. Ela permite que você restrinja o que é Saúde. É importante que a população saiba disso. Porque, se quiser resolver a Saúde, vai ter que investir mais nessa questão. E aí nós vamos ter que discutir, de forma séria, como é que se faz um investimento maior. Ninguém vai fazer a mágica de dizer para o povo brasileiro que a Saúde do Brasil vai melhorar se não tiver mais investimento. E tem de dizer de onde sai", afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.
A presidente participou, no fim da manhã, da inauguração da siderúrgica da joint venture Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil, em Jeceaba, no Campo das Vertentes mineiro. Antes, ainda na capital mineira, Dilma evitou falar na criação de novos tributos, mas salientou que o problema da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - que deixou o povo com "bronca" do imposto - foi o fato de os seus recursos serem desviados para outros fins, além do financiamento da Saúde.
"Não sou a favor daquela CPMF por conta de que ela foi desviada. O dinheiro não foi para a Saúde. Foi para fazer outras coisas. Agora, entre esse fato e o fato de falar que não precisa (dos recursos), está errado. Vai precisar, sim", declarou a presidente.
Dilma ressaltou que vai "lutar" para que os recursos investidos pelo governo cheguem ao seu destino. "Essas pessoas que melhoraram de vida, todas as pessoas que vão melhorar vão querer o quê? Serviço público de qualidade. Vão querer Educação de qualidade, Saúde de qualidade, Segurança de qualidade. É função de um governo buscar isso com todas as suas forças. Com os recursos que eu tenho, vou trabalhar diariamente para garantir que aquele R$ 1 destinado àquele lugar chegue ao lugar que foi destinado", garantiu.
* Matéria atualizada às 15h18 após correção feita pela Agência Estado
Belo Horizonte - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que haverá necessidade de criação de uma nova fonte de financiamento para a Saúde, mas ressaltou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor. Para Dilma, a aprovação da Emenda 29, que regulamenta os gastos dos três níveis de governo com o setor, não vai melhorar a qualidade da Saúde, o que, segundo ela, apenas a aplicação de mais recursos é capaz de fazer.
"Em geral, a Emenda 29 mantém o atual padrão da Saúde. Ela permite que você restrinja o que é Saúde. É importante que a população saiba disso. Porque, se quiser resolver a Saúde, vai ter que investir mais nessa questão. E aí nós vamos ter que discutir, de forma séria, como é que se faz um investimento maior. Ninguém vai fazer a mágica de dizer para o povo brasileiro que a Saúde do Brasil vai melhorar se não tiver mais investimento. E tem de dizer de onde sai", afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.
A presidente participou, no fim da manhã, da inauguração da siderúrgica da joint venture Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil, em Jeceaba, no Campo das Vertentes mineiro. Antes, ainda na capital mineira, Dilma evitou falar na criação de novos tributos, mas salientou que o problema da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - que deixou o povo com "bronca" do imposto - foi o fato de os seus recursos serem desviados para outros fins, além do financiamento da Saúde.
"Não sou a favor daquela CPMF por conta de que ela foi desviada. O dinheiro não foi para a Saúde. Foi para fazer outras coisas. Agora, entre esse fato e o fato de falar que não precisa (dos recursos), está errado. Vai precisar, sim", declarou a presidente.
Dilma ressaltou que vai "lutar" para que os recursos investidos pelo governo cheguem ao seu destino. "Essas pessoas que melhoraram de vida, todas as pessoas que vão melhorar vão querer o quê? Serviço público de qualidade. Vão querer Educação de qualidade, Saúde de qualidade, Segurança de qualidade. É função de um governo buscar isso com todas as suas forças. Com os recursos que eu tenho, vou trabalhar diariamente para garantir que aquele R$ 1 destinado àquele lugar chegue ao lugar que foi destinado", garantiu.
* Matéria atualizada às 15h18 após correção feita pela Agência Estado