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Dilma defende nova fonte de recurso para Saúde

Presidente também afirmou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor

Dilma declarou que se opôs à CPMF porque os recursos arrecadados com o tributo eram "desviados" (Sergio Dutti/Veja)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h07.

Belo Horizonte - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que haverá necessidade de criação de uma nova fonte de financiamento para a Saúde, mas ressaltou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor. Para Dilma, a aprovação da Emenda 29, que regulamenta os gastos dos três níveis de governo com o setor, não vai melhorar a qualidade da Saúde, o que, segundo ela, apenas a aplicação de mais recursos é capaz de fazer.

"Em geral, a Emenda 29 mantém o atual padrão da Saúde. Ela permite que você restrinja o que é Saúde. É importante que a população saiba disso. Porque, se quiser resolver a Saúde, vai ter que investir mais nessa questão. E aí nós vamos ter que discutir, de forma séria, como é que se faz um investimento maior. Ninguém vai fazer a mágica de dizer para o povo brasileiro que a Saúde do Brasil vai melhorar se não tiver mais investimento. E tem de dizer de onde sai", afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.

A presidente participou, no fim da manhã, da inauguração da siderúrgica da joint venture Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil, em Jeceaba, no Campo das Vertentes mineiro. Antes, ainda na capital mineira, Dilma evitou falar na criação de novos tributos, mas salientou que o problema da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - que deixou o povo com "bronca" do imposto - foi o fato de os seus recursos serem desviados para outros fins, além do financiamento da Saúde.

"Não sou a favor daquela CPMF por conta de que ela foi desviada. O dinheiro não foi para a Saúde. Foi para fazer outras coisas. Agora, entre esse fato e o fato de falar que não precisa (dos recursos), está errado. Vai precisar, sim", declarou a presidente.

Dilma ressaltou que vai "lutar" para que os recursos investidos pelo governo cheguem ao seu destino. "Essas pessoas que melhoraram de vida, todas as pessoas que vão melhorar vão querer o quê? Serviço público de qualidade. Vão querer Educação de qualidade, Saúde de qualidade, Segurança de qualidade. É função de um governo buscar isso com todas as suas forças. Com os recursos que eu tenho, vou trabalhar diariamente para garantir que aquele R$ 1 destinado àquele lugar chegue ao lugar que foi destinado", garantiu.

* Matéria atualizada às 15h18 após correção feita pela Agência Estado

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Belo Horizonte - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que haverá necessidade de criação de uma nova fonte de financiamento para a Saúde, mas ressaltou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor. Para Dilma, a aprovação da Emenda 29, que regulamenta os gastos dos três níveis de governo com o setor, não vai melhorar a qualidade da Saúde, o que, segundo ela, apenas a aplicação de mais recursos é capaz de fazer.

"Em geral, a Emenda 29 mantém o atual padrão da Saúde. Ela permite que você restrinja o que é Saúde. É importante que a população saiba disso. Porque, se quiser resolver a Saúde, vai ter que investir mais nessa questão. E aí nós vamos ter que discutir, de forma séria, como é que se faz um investimento maior. Ninguém vai fazer a mágica de dizer para o povo brasileiro que a Saúde do Brasil vai melhorar se não tiver mais investimento. E tem de dizer de onde sai", afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.

A presidente participou, no fim da manhã, da inauguração da siderúrgica da joint venture Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil, em Jeceaba, no Campo das Vertentes mineiro. Antes, ainda na capital mineira, Dilma evitou falar na criação de novos tributos, mas salientou que o problema da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - que deixou o povo com "bronca" do imposto - foi o fato de os seus recursos serem desviados para outros fins, além do financiamento da Saúde.

"Não sou a favor daquela CPMF por conta de que ela foi desviada. O dinheiro não foi para a Saúde. Foi para fazer outras coisas. Agora, entre esse fato e o fato de falar que não precisa (dos recursos), está errado. Vai precisar, sim", declarou a presidente.

Dilma ressaltou que vai "lutar" para que os recursos investidos pelo governo cheguem ao seu destino. "Essas pessoas que melhoraram de vida, todas as pessoas que vão melhorar vão querer o quê? Serviço público de qualidade. Vão querer Educação de qualidade, Saúde de qualidade, Segurança de qualidade. É função de um governo buscar isso com todas as suas forças. Com os recursos que eu tenho, vou trabalhar diariamente para garantir que aquele R$ 1 destinado àquele lugar chegue ao lugar que foi destinado", garantiu.

* Matéria atualizada às 15h18 após correção feita pela Agência Estado

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