Economia

Dilma defende modelo econômico do seu governo

Para a presidente, o Brasil continua crescendo durante a crise econômica porque adotou um modelo diferente, baseado na melhoria de vida de sua população

Dilma: "Hoje, quem empurra o Brasil para a frente é o seu povo, são os consumidores, os trabalhadores e empresários, são aquelas pessoas que criam o ciclo bom" (Valter Campanato/ABr)

Dilma: "Hoje, quem empurra o Brasil para a frente é o seu povo, são os consumidores, os trabalhadores e empresários, são aquelas pessoas que criam o ciclo bom" (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 17h33.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (30) na cerimônia de assinatura da ordem de serviço para o início das obras de urbanização integrada da Bacia do Rio Camaçari (BA), que enquanto o mundo passa por uma grande crise, o Brasil continua crescendo porque adotou um modelo diferente, baseado na melhoria de vida de sua população.

"O mundo passa por uma crise, vemos países até então desenvolvidos serem países que lideram o campeonato de quem mais desemprega no mundo. No Brasil, nosso modelo é diferente, sabemos que o País vai crescer se as pessoas melhorarem de vida. Hoje, quem empurra o Brasil para a frente é o seu povo, são os consumidores, os trabalhadores e empresários, são aquelas pessoas que criam o ciclo bom, onde uma coisa puxa outra. Quem consome cria oportunidade. Assim, a roda vai girando e o Brasil vai crescendo", frisou Dilma.

Segundo a presidente, por conta deste cenário, quem merece a distribuição das riquezas produzidas no País, são aqueles que fazem o Brasil crescer, ou seja, "os brasileiros e as brasileiras". E, como estava em cerimônia na Bahia, emendou: "Os baianos e as baianas", sob grande aplauso do público presente em Camaçari. Ainda no breve discurso, Dilma disse que uma das coisas que tem orgulho é o fato de que os brasileiros e as brasileiras estão melhorando de vida. "Sem garantia de habitação, não temos política de distribuição de renda". "E, melhorar de vida não é só melhor salário, melhor distribuição da renda que a gente recebe, mas é também melhor oportunidade. Tem de ter acesso à moradia, educação e cultura."

As obras de urbanização integrada da Bacia do Rio Camaçari, de acordo com a Caixa Econômica Federal, têm como objetivo a recuperação e a revitalização ambiental, buscando a melhoria da qualidade de vida da população local. Serão investidos R$ 163,04 milhões, sendo R$ 143,8 milhões do governo federal e R$ 19,1 milhões provenientes do próprio município, beneficiando cerca de 11,6 mil famílias de Camaçari.

Essas obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). E as ações previstas incluem obras de saneamento, abastecimento de água, macro e microdrenagem e reurbanização de margens nos rios que compõem a Bacia do Rio Camaçari - Eiú Branco, Pedreiras, Piaçaveiras, Prata, Mandú, Canal de Acajutiba e Camaçari. O objetivo é que essas modificações auxiliem ainda na recuperação e despoluição dos rios e seus afluentes, reduzindo assim os riscos de enchentes na região.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoDilma RousseffGoverno DilmaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

IPCA-15 de agosto fica em 0,19%; inflação acumulada de 12 meses cai para 4,35%

Reforma tributária: Câmara deve finalizar votação de imposto sobre herança de previdência privada

"Imposto do pecado” e falta de política integrada são desafios para carros elétricos, diz VP da BYD

Lula aprova resolução que permite usar estatal de petróleo para ampliar oferta de gás

Mais na Exame