Economia

Dilma defende ajuste econômico para manter programas sociais

A presidente afirmou que o governo tem se esforçado dar continuidade aos programas, mas também ampliar os investimentos e melhorar a economia


	"As correções (econômicas) não são um fim em si mesmas. É para garantir programas como esses que as fazemos”, esclareceu Dilma, em um evento de entrega de habitações do Minha Casa, Minha Vida
 (Mateus Pereira/GOVBA)

"As correções (econômicas) não são um fim em si mesmas. É para garantir programas como esses que as fazemos”, esclareceu Dilma, em um evento de entrega de habitações do Minha Casa, Minha Vida (Mateus Pereira/GOVBA)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 14h58.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje (6) a aplicação do ajuste econômico do governo e disse que o Brasil entra – a partir de agora - em uma nova fase de enfrentamento da crise.

Segundo Dilma, diferentes medidas serão necessárias para ultrapassar a etapa atual e os ajustes têm o objetivo de manter programas sociais, emprego e renda.

“Estamos entrando agora em nova fase de enfrentamento da crise. Várias medidas diferentes serão necessárias. Uma nova trajetória [é necessária] para que possamos crescer. Não é que nós iremos querer voltar atrás para algum outro momento. Não. Queremos melhorar ainda mais o que nós já conquistamos. Por isso é que estamos fazendo essas correções e esses ajustes”, disse a presidenta após referir-se a crise financeira internacional de 2008.

“Estamos fazendo um imenso esforço para que o Brasil continue fazendo programas sociais, mas também amplie os investimentos, tenha uma economia próspera e continue gerando emprego e renda para toda a população. Esse esforço passa por correções. Mas as correções não são um fim em si mesmas, é para garantir programas como esses que fazemos”, acrescentou Dilma.

As declarações foram feitas durante discurso na cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Araguari (MG).

A presidente reafirmou que a terceira etapa do programa terá a meta de contratar mais três milhões de moradias até o final de 2018. “Com isso vamos chegar bem próximos de uma perspectiva de solucionar integralmente a questão de habitação em faixas de renda mais baixas”, disse.

Em Araguari (MG), a presidente entregou as chaves de unidades habitacionais do Residencial Bela Suíça II. Serão entregues também moradias no Residencial Bela Suíça III. No total, serão 1.472 unidades. As casas têm área privativa de 44,77 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

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