Economia

Dilma: corte orçamentário será para ajustar contas públicas

Anúncio dos cortes será na próxima quinta, com expectativa de variação entre R$ 70 e R$ 80 bilhões


	A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de assinatura de acordos com a China
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de assinatura de acordos com a China (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 16h20.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (19) que o governo fará o contingenciamento “necessário” do Orçamento para garantir o equilíbrio das contas públicas.

O anúncio dos cortes no orçamento será na próxima quinta-feira (21) e a expectativa é de que variem entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.

“Nós faremos o contingenciamento necessário. É um contingenciamento que tem de expressar a situação fiscal que o país vive. Então, será um contingenciamento necessário”, adiantou em entrevista após assinatura de acordos com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que está em visita oficial ao Brasil.

“Podem ter certeza que nem excessivo, porque não tem porquê; e nem flexível demais, nem frágil demais, que não seja aquele necessário para garantir que as contas públicas entrem nos eixos”, disse.

O governo ainda negocia a votação de medidas do ajuste fiscal na Câmara dos Deputados para definir a dimensão dos cortes no orçamento, entre elas o projeto de lei que trata da desoneração da folha de pagamento das empresas e a Medida Provisória 668, que aumenta as alíquotas de PIS e Cofins sobre importação.  

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalDilma RousseffDívida públicaInvestimentos de governoOrçamento federalPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação