Economia

Dilma confirma medidas de incentivo para semana que vem

Como forma de impulsionar o crescimento do país, a presidente reiterou a necessidade de aumentar os investimentos do governo e os privados

Dilma chegou na terça-feira (27) à Índia, onde fica até sábado (31) para participar da 4ª Cúpula do Brics (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma chegou na terça-feira (27) à Índia, onde fica até sábado (31) para participar da 4ª Cúpula do Brics (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 14h32.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (29), em Nova Delhi, na Índia, reconhecer que o Brasil tem uma carga tributária alta e assegurou que durante seu governo tomará as medidas possíveis para reduzi-la. Dilma reiterou que na próxima semana vai anunciar um conjunto de medidas financeiras e tributárias para assegurar maior capacidade de investimento à indústria.

Segundo a presidente, o governo tomará medidas pontuais, enquanto não é possível fazer uma reforma tributária ampla. “Tenho plena consciência que o Brasil precisa reduzir sua carga tribuária. Por ter vários interesses envolvidos na questão de uma reforma tribuária, até julgo que pode ter um momento no futuro que possa ser possível encaminhar uma reforma global. O que tenho tomado são medidas pontuais que permitam que, no conjunto, se crie uma desoneração maior nos tributos, o que é fundamental para o país crescer”, disse em entrevista a jornalistas.

Como forma de impulsionar o crescimento do país, a presidente reiterou a necessidade de aumentar os investimentos do governo e os privados. “Independentemente de qual taxa de investimento temos hoje, vamos ter que fazer um esforço muito grande para ela chegar a 24% [do Produto Interno Bruto]”, disse. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa está em 19,3%.

Dilma chegou na terça-feira (27) à Índia, onde fica até sábado (31) para participar da 4ª Cúpula do Brics – bloco que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Nas encontros compareceram, além de Dilma, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes Hu Jintao (China), Dmitri Medvedev (Rússia) e Jacob Zuma (África do Sul).

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