Dilma condena substituição de negociações bilaterais
A afirmação foi feita no momento em que a União Europeia (que reúne 27 países) e os Estados Unidos fecham um acordo de livre comércio
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2013 às 16h26.
Brasília – A presidente Dilma Rousseff criticou hoje (17) a substituição de negociações bilaterais por multilaterais. A afirmação foi feita no momento em que a União Europeia (que reúne 27 países) e os Estados Unidos fecham um acordo de livre comércio, durante a Cúpula do G8 (que reúne os países mais industrializados e desenvolvidos no mundo). Ela condenou medidas que levam ao isolamento e ao protecionismo.
Dilma disse que as dificuldades internas, tanto no Brasil quanto em outros países, devem ser enfrentadas com apoio dos seus parceiros e, não com a intervenção externa. Segundo ela, essa posição é válida, inclusive, para momentos de crise econômica, como a enfrentada no passado pelo Brasil.
“Ao olhar a crise não propúnhamos, não propusemos e não propomos o isolamento, o protecionismo. Mas, sim, a consolidação da nossa cooperação, dos laços regionais, ampliando e fortalecendo”, disse.
Paralelamente, Dilma criticou a adoção de ações intervencionistas no lugar do diálogo e das negociações de paz. “Isso nos leva a uma clara defesa do multilateralismo como condição de afirmação da personalidade própria de todos os povos e também do Brasil. O multilateralismo como único instrumento capaz de resolver graves contenciosos mundiais”, destacou a presidente durante a formatura dos novos diplomatas do Instituto Rio Branco, no Itamaraty.
Em seguida, Dilma acrescentou: “[Todas essas ações devem ocorrer] em clima de respeito mútuo e sem imposições unilaterais, aliás essa é uma característica que faz o Brasil ser respeitado por muitos povos”. A presidente se referiu aos conflitos armados no mundo, em particular envolvendo palestinos e israelenses, além da crise na Síria, que já dura 26 meses.
Homenageado pela turma de formandos, o ministro da Defesa, Celso Amorim, que foi chanceler, ressaltou a importância do esforço brasileiro na busca pela integração regional e o combate às propostas hegemônicas. “Fortalecemos a integração regional e desconstruímos as propostas hegemônicas”, disse ele.
Brasília – A presidente Dilma Rousseff criticou hoje (17) a substituição de negociações bilaterais por multilaterais. A afirmação foi feita no momento em que a União Europeia (que reúne 27 países) e os Estados Unidos fecham um acordo de livre comércio, durante a Cúpula do G8 (que reúne os países mais industrializados e desenvolvidos no mundo). Ela condenou medidas que levam ao isolamento e ao protecionismo.
Dilma disse que as dificuldades internas, tanto no Brasil quanto em outros países, devem ser enfrentadas com apoio dos seus parceiros e, não com a intervenção externa. Segundo ela, essa posição é válida, inclusive, para momentos de crise econômica, como a enfrentada no passado pelo Brasil.
“Ao olhar a crise não propúnhamos, não propusemos e não propomos o isolamento, o protecionismo. Mas, sim, a consolidação da nossa cooperação, dos laços regionais, ampliando e fortalecendo”, disse.
Paralelamente, Dilma criticou a adoção de ações intervencionistas no lugar do diálogo e das negociações de paz. “Isso nos leva a uma clara defesa do multilateralismo como condição de afirmação da personalidade própria de todos os povos e também do Brasil. O multilateralismo como único instrumento capaz de resolver graves contenciosos mundiais”, destacou a presidente durante a formatura dos novos diplomatas do Instituto Rio Branco, no Itamaraty.
Em seguida, Dilma acrescentou: “[Todas essas ações devem ocorrer] em clima de respeito mútuo e sem imposições unilaterais, aliás essa é uma característica que faz o Brasil ser respeitado por muitos povos”. A presidente se referiu aos conflitos armados no mundo, em particular envolvendo palestinos e israelenses, além da crise na Síria, que já dura 26 meses.
Homenageado pela turma de formandos, o ministro da Defesa, Celso Amorim, que foi chanceler, ressaltou a importância do esforço brasileiro na busca pela integração regional e o combate às propostas hegemônicas. “Fortalecemos a integração regional e desconstruímos as propostas hegemônicas”, disse ele.