A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou, nesta sexta-feira (20/7), que um novo aeroporto será construído na região metropolitano de São Paulo. A medida é uma resposta emergencial, segundo a ministra, à sobrecarga das operações de Congonhas, aeroporto mais movimentado do país, por onde passam cerca de 1,5 milhão de passageiros e 7.600 aeronaves por mês.

Caberá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a definição da região que abrigará o novo aeroporto, por meio de um estudo que terá de ser apresentado em 90 dias. A medida faz parte de uma iniciativa para rever a gestão de transporte aéreo em São Paulo.

Além da construção de um novo aeroporto em São Paulo, foi determinado pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) que a Anac redistribua, em até 60 dias, os vôos do país para garantir que Congonhas não seja mais usado como ponto de conexões. " Os consumidores e as empresas vão ter de se acostumar a uma nova locação", afirmou a ministra.

O pacote que pretende aliviar o transporte aéreo em São Paulo também prevê medidas como a redução do peso de aeronaves, redução da freqüência de vôos e de vôos charters em Congonhas e a revisão de acordos com outros países para que linhas que cheguem do exterior tenham desembarque em outras capitais do país.