Economia

Dilma afirma que governo mantém pilares da estabilidade

A presidente afirmou que o governo vêm mantendo inflação sob controle, câmbio flexível e a solidez fiscal


	Dilma Rousseff: "É um absurdo dizer que nós não mantemos todos os nossos compromissos com os pilares da estabilidade"
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff: "É um absurdo dizer que nós não mantemos todos os nossos compromissos com os pilares da estabilidade" (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 16h45.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff buscou assegurar nesta quarta-feira que seu governo mantém os pilares da estabilidade econômica, em um momento em que crescem os questionamentos sobre a política econômica e às vésperas da divulgação de um fraco Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2012 e do ano.

Em discurso a uma plateia com muitos empresários, durante reunião para comemorar os dez anos do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Dilma disse que sua administração vem mantendo o controle da inflação, o câmbio flexível e a solidez fiscal.

"É um absurdo dizer que nós não mantemos todos os nossos compromissos com os pilares da estabilidade", disse. "Nós mantemos a inflação sob controle... nós mantemos a política de câmbio flexível, mantemos uma política de robustez fiscal." A presidente mencionou uma série de ações que precisam ser tomadas na área de infraestrutura buscando, segundo ela, elevar a competitividade do país e a sua taxa de investimento, que tem pesado sobre o crescimento da economia nos últimos trimestres.

"Nós queremos que a taxa de investimento seja 25 por cento, mas nós queremos isso porque nós queremos uma renda per capita muito mais significativa e elevada do que a atual", afirmou.

"No curto prazo, nós temos essa imensa tarefa, que é acelerar o ritmo do crescimento e estimular as inversões nas áreas transformadoras... Áreas que possam transformar a competitividade de nosso país para conseguir que tenhamos capacidade de aumentar essa renda per capita." A presidente também fez uma avaliação de que "os tremores" da crise econômica internacional estão "mais suaves" neste ano do que já estiveram no passado nos principais países afetadas pelas turbulências financeiras.

Sobre a reforma portuária, que está sendo conduzida pelo governo, Dilma disse que ela não altera "um milímetro" dos direitos dos trabalhadores.

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