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Diferencial de preço entre café arábica e robusta aumenta

Preços do arábica estão ascendentes por conta da quebra de safra em função da seca em Minas Gerais e São Paulo

Secagem de grãos de café: diferencial entre os dois cafés, na comparação entre os tipos 6, atingiu em abril 192,68 reais por saca de 60 kg (Leandro Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 13h57.

São Paulo - O diferencial entre as cotações do café arábica e robusta no Brasil aumentou em abril, na medida em que os preços do primeiro estão ascendentes por conta da quebra de safra em função da seca em Minas Gerais e São Paulo, apontou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta terça-feira.

Já o café robusta, cultivado principalmente no Espírito Santo, que não sofreu as adversidades climáticas registradas nas principais áreas de arábica, tem preços em queda no país, com o desenvolvimento da colheita.

O diferencial entre os dois cafés, na comparação entre os tipos 6, atingiu em abril 192,68 reais por saca de 60 kg, o maior patamar mensal desde janeiro de 2012 Em relação ao robusta tipo 7/8, a diferença foi de 201,65 reais por saca.

"O afastamento nos preços está atrelado à valorização expressiva do arábica, enquanto o robusta recuou no último mês. Este cenário tende a favorecer a demanda pelo robusta por parte das torrefadoras nacionais", afirmou o Cepea, acrescentando que, por enquanto, essa substituição tem sido pontual.

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Já o café robusta, cultivado principalmente no Espírito Santo, que não sofreu as adversidades climáticas registradas nas principais áreas de arábica, tem preços em queda no país, com o desenvolvimento da colheita.

O diferencial entre os dois cafés, na comparação entre os tipos 6, atingiu em abril 192,68 reais por saca de 60 kg, o maior patamar mensal desde janeiro de 2012 Em relação ao robusta tipo 7/8, a diferença foi de 201,65 reais por saca.

"O afastamento nos preços está atrelado à valorização expressiva do arábica, enquanto o robusta recuou no último mês. Este cenário tende a favorecer a demanda pelo robusta por parte das torrefadoras nacionais", afirmou o Cepea, acrescentando que, por enquanto, essa substituição tem sido pontual.

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