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Desemprego só vai cair no 2º semestre de 2018, diz economista

Felipe Salles, do Itaú, explicou que em 2017 a melhora do mercado ocorreu muito em função do aumento da informalidade, que tende a perder força

Desemprego: a previsão do Itaú Unibanco para a taxa de desemprego é que fique em 12,5% no fim de 2017 (Jorge Rosenberg/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 15h51.

São Paulo - O economista Felipe Salles, do Itaú Unibanco , afirmou nesta quinta-feira, 23, que o desemprego , que caiu mais que o esperado em 2017, "vai andar um pouco de lado" em 2018, voltando a recuar somente no segundo semestre.

Ele explicou que, neste ano, a melhora do mercado de trabalho ocorreu muito em função do aumento da informalidade, o que tende a perder força a partir de agora.

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"Quando a taxa de desemprego voltar a cair de forma consistente, no segundo semestre, isso deve ocorrer com uma ajuda maior do emprego formal", disse Salles.

Segundo ele, a simplificação das leis trabalhistas, com a aprovação da reforma trabalhista, é um fator que deve ajudar nesse sentido.

A previsão do Itaú Unibanco para a taxa de desemprego é que fique em 12,5% no fim de 2017 e caia para 11,8% no término de 2018. As projeções para o PIB são de crescimento de 0,8% este ano e de 3% em 2018.

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