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Desemprego nos EUA cai para 6,1% em agosto

Índice de desemprego nos Estados Unidos caiu até 6,1% em agosto, após a criação de 142 mil postos de trabalho

Feira de empregos nos EUA: a taxa de 6,1% é a mais baixa em seis anos (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 12h46.

Washington - O índice de desemprego nos Estados Unidos caiu até 6,1% em agosto, contra 6,2% do mês anterior, informou nesta sexta-feira o Departamento de Trabalho.

O dado foi registrado após uma criação líquida de emprego de 142 mil postos de trabalho, abaixo da cota de 200 mil empregos que vinha registrando nos meses anteriores e o nível mais baixo desde dezembro de 2013.

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No entanto, a taxa de 6,1% é a mais baixa em seis anos e está muito abaixo dos 6,6% de começo de ano e dos 7,2% de agosto de 2013.

Mas a moderada criação de emprego é muito menor do que a esperada pelos analistas e mostra os níveis da melhora do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que segue experimentando uma frágil criação de emprego, um alto nível de trabalhos a tempo parcial e de baixa qualificação e pessoas que abandonam a busca.

O nível de criação de emprego caiu na indústria automotivo e na vendas no varejo e melhorou nos setores de serviços, atendimento sanitária, construção e hotelaria.

O número de pessoas desempregadas nos Estados Unidos caiu 1,7 milhão nos últimos 12 meses e agora se situa nos 9,6 milhões.

O desemprego entre mulheres e homens, com excessão dos jovens, se situou no mesmo nível, em 5,7%, enquanto a taxa continua sendo especialmente alta entre jovens, com 19,6%.

Entre os hispânicos, o desemprego ficou situado em 7,5%, abaixo dos 7,8% de julho e dos 9,3% de agosto de 2013, o que mostra a contínua recuperação entre a comunidade latina.

Entre os afro-americanos o desemprego se manteve sem mudanças em 11,4%.

O número de pessoas empregadas em trabalhos de tempo parcial apesar de buscarem empregos de jornada completa se manteve praticamente sem mudanças, em 7,3 milhões.

Além disso, em agosto, 2,1 milhões de pessoas continuavam fora do campo de trabalho, ao ter deixado de buscar trabalho nas últimas quatro semanas, um número que foi reduzido em 201 mil pessoas desde agosto do ano passado.

Os salários subiram em agosto uma média de seis centavos, 2,1%, porcentagem similar ao da inflação.

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