Economia

Desemprego no mês de setembro em SP fica estável em 17,3%, mostra Dieese

O total de desempregados no mês foi estimado em 1,91 milhão de pessoas, 13 mil a menos que no mês anterior

Desemprego: no período também houve queda de 0,1% na população economicamente ativa, já que 12 mil pessoas deixaram o mercado de trabalho (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Desemprego: no período também houve queda de 0,1% na população economicamente ativa, já que 12 mil pessoas deixaram o mercado de trabalho (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de outubro de 2018 às 15h07.

Última atualização em 31 de outubro de 2018 às 15h12.

A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo ficou em 17,3 por cento no mês de setembro, praticamente estável em relação a agosto, quando foi registrada taxa de 17,4 por cento. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 31, pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O total de desempregados em setembro foi estimado em 1,91 milhão de pessoas, 13 mil a menos que no mês anterior. O nível de ocupação não apresentou variação e o contingente de ocupados foi estimado em 9.132 mil pessoas. A pesquisa apontou queda de 0,1 por cento na população economicamente ativa, já que 12 mil pessoas deixaram o mercado de trabalho.

O índice de desemprego aberto, ou seja, pessoas que buscaram trabalho nos últimos 30 dias e não trabalharam nos últimos sete dias, variou de 14,6 por cento para 14,4 por cento. A taxa de desemprego oculto (pessoas que fizeram trabalhos eventuais, não remunerados em negócios de parentes, tentaram mudar de emprego nos últimos 30 dias ou que não buscaram emprego em 30 dias) variou de 2,8 por cento para 2,9 por cento.

Por setores, no mês de setembro, houve elevação de 46 mil postos de trabalho (alta de 2,8 por cento em relação a agosto) no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. O restante dos setores apresentou queda. Na indústria de transformação, a redução foi de 36 mil (ou queda de 2,5 por cento ante agosto); nos serviços a queda foi de 9 mil postos de trabalho (baixa de 0,2 por cento ante agosto) e, na construção, foram 9 mil postos a menos (baixa de 1,6 por cento ante agosto).

Entre julho e agosto de 2018, o rendimento médio real dos ocupados aumentou de 0,8 por cento, chegando a 2.061 reais, e dos assalariados ficou estável em 2.084 reais.

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