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Desemprego no Brasil subiu a 9,0% até outubro, mostra Pnad

Nos três meses até julho, a taxa havia atingido 8,6 por cento, chegando a 8,9 por cento no trimestre até setembro

Desemprego: o dado também mostra a forte deterioração do mercado de trabalho quando comparado com o trimestre até outubro de 2014 (.)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 09h05.

Rio de Janeiro/São Paulo - O número de pessoas à procura de uma vaga de trabalho cresceu com força no trimestre até outubro em comparação com o ano anterior, superando a marca de 9 milhões numa economia em recessão que vem registrando contínuo aumento do desemprego e perdas de renda.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mostrou que no trimestre até outubro a população desocupada -- aqueles que tomaram alguma providência para conseguir trabalho -- subiu 5,3 por cento em relação aos três meses até julho e 38,3 por cento sobre o mesmo período do ano anterior, o que representa uma alta recorde.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta sexta-feira, um total de 9,077 milhões de pessoas estavam procurando emprego, 2,513 milhões a mais do que em igual período do ano anterior.

Assim, a taxa de desemprego apurada pelo levantamento chegou a 9,0 por cento no trimestre até outubro, renovando novamente o maior patamar da série iniciada em 2012.

Nos três meses até julho, a taxa havia atingido 8,6 por cento, chegando a 8,9 por cento no trimestre até setembro.

O dado desta sexta-feira também mostra a forte deterioração do mercado de trabalho quando comparado com o trimestre até outubro de 2014, quando a taxa de desemprego foi de 6,6 por cento.

O IBGE adota a comparação com o trimestre imediatamente anterior ao período anunciado para evitar repetição de dados.

O resultado ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas.

A Pnad Contínua também destacou a dificuldade da economia brasileira para gerar vagas, em meio a um cenário de recessão e inflação acima de 10 por cento em 2015 que assolam o país e sem conseguir fazer com que os empresários melhorem sua confiança.

Nos três meses até outubro, a população ocupada teve variação positiva de apenas 0,1 por cento sobre o trimestre anterior, chegando a 92,306 milhões de pessoas, e recuo de 0,3 por cento sobre o mesmo período de 2014.

Já em relação à renda média real habitual, houve recuo de 0,7 por cento no trimestre até outubro em relação aos três meses até julho, e de 1,0 por cento sobre o mesmo período de 2014, atingindo 1.895 reais.

A pesquisa Focus do Banco Central junto a uma centena de economistas mostra que a recessão vai se prolongar para 2016, com expectativa de contração econômica de 2,99 por cento e inflação perto de 7 por cento no ano.

Texto atualizado às 10h05.

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Rio de Janeiro/São Paulo - O número de pessoas à procura de uma vaga de trabalho cresceu com força no trimestre até outubro em comparação com o ano anterior, superando a marca de 9 milhões numa economia em recessão que vem registrando contínuo aumento do desemprego e perdas de renda.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mostrou que no trimestre até outubro a população desocupada -- aqueles que tomaram alguma providência para conseguir trabalho -- subiu 5,3 por cento em relação aos três meses até julho e 38,3 por cento sobre o mesmo período do ano anterior, o que representa uma alta recorde.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta sexta-feira, um total de 9,077 milhões de pessoas estavam procurando emprego, 2,513 milhões a mais do que em igual período do ano anterior.

Assim, a taxa de desemprego apurada pelo levantamento chegou a 9,0 por cento no trimestre até outubro, renovando novamente o maior patamar da série iniciada em 2012.

Nos três meses até julho, a taxa havia atingido 8,6 por cento, chegando a 8,9 por cento no trimestre até setembro.

O dado desta sexta-feira também mostra a forte deterioração do mercado de trabalho quando comparado com o trimestre até outubro de 2014, quando a taxa de desemprego foi de 6,6 por cento.

O IBGE adota a comparação com o trimestre imediatamente anterior ao período anunciado para evitar repetição de dados.

O resultado ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas.

A Pnad Contínua também destacou a dificuldade da economia brasileira para gerar vagas, em meio a um cenário de recessão e inflação acima de 10 por cento em 2015 que assolam o país e sem conseguir fazer com que os empresários melhorem sua confiança.

Nos três meses até outubro, a população ocupada teve variação positiva de apenas 0,1 por cento sobre o trimestre anterior, chegando a 92,306 milhões de pessoas, e recuo de 0,3 por cento sobre o mesmo período de 2014.

Já em relação à renda média real habitual, houve recuo de 0,7 por cento no trimestre até outubro em relação aos três meses até julho, e de 1,0 por cento sobre o mesmo período de 2014, atingindo 1.895 reais.

A pesquisa Focus do Banco Central junto a uma centena de economistas mostra que a recessão vai se prolongar para 2016, com expectativa de contração econômica de 2,99 por cento e inflação perto de 7 por cento no ano.

Texto atualizado às 10h05.

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