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Desemprego na zona do euro atinge alta recorde e deve subir mais

Aproximadamente 17,4 milhões de pessoas estavam desempregadas nas 17 nações da zona do euro em abril,

À medida que a crise da dívida intensifica-se, as empresas na zona do euro tentam manter os custos trabalhistas baixos, uma vez que estão lutando contra a queda da demanda e dos lucros (Johanna Leguerre/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 08h44.

Bruxelas - O desemprego na zona do euro atingiu um novo recorde de alta, e as perdas de postos de trabalho devem continuar aumentando, ao passo que a devastadora crise da dívida da região corrói a capacidade dos empresários de contratar trabalhadores enquanto governos endividados continuam a cortar pessoal.

Aproximadamente 17,4 milhões de pessoas estavam desempregadas nas 17 nações da zona do euro em abril, ou 11 por cento da população economicamente ativa, o maior nível desde o início da série em 1995, informou nesta sexta-feira o Escritório de Estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat.

"Esse nível de 11 por cento continuará subindo nos próximos meses e provavelmente até o final do ano", disse François Cabau, economista do Barclays Capital, que espera contração de 0,1 por cento na economia da zona do euro este ano.

"A situação da atividade econômica mostra a história do mercado de trabalho. Não há, basicamente, crescimento econômico desde o quarto trimestre do ano passado e os indicadores estão apontando para uma dinâmica muito fraca no segundo trimestre", ele disse.

À medida que a crise da dívida intensifica-se, as empresas na zona do euro tentam manter os custos trabalhistas baixos, uma vez que estão lutando contra a queda da demanda e dos lucros, enquanto os pedidos da Alemanha por cortes de déficit e de dívida pressionam os governos a diminuir os gastos.

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Aproximadamente 17,4 milhões de pessoas estavam desempregadas nas 17 nações da zona do euro em abril, ou 11 por cento da população economicamente ativa, o maior nível desde o início da série em 1995, informou nesta sexta-feira o Escritório de Estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat.

"Esse nível de 11 por cento continuará subindo nos próximos meses e provavelmente até o final do ano", disse François Cabau, economista do Barclays Capital, que espera contração de 0,1 por cento na economia da zona do euro este ano.

"A situação da atividade econômica mostra a história do mercado de trabalho. Não há, basicamente, crescimento econômico desde o quarto trimestre do ano passado e os indicadores estão apontando para uma dinâmica muito fraca no segundo trimestre", ele disse.

À medida que a crise da dívida intensifica-se, as empresas na zona do euro tentam manter os custos trabalhistas baixos, uma vez que estão lutando contra a queda da demanda e dos lucros, enquanto os pedidos da Alemanha por cortes de déficit e de dívida pressionam os governos a diminuir os gastos.

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