Economia

Desemprego na região metropolitana de SP cai e fica em 17% em junho

Número de desempregados foi estimado em 1,88 milhão de pessoas, 31 mil pessoas a menos que na comparação com o mês anterior

Taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu de 17,4% em maio para 17% em junho (Paulo Whitaker/Reuters)

Taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu de 17,4% em maio para 17% em junho (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de julho de 2018 às 14h51.

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu de 17,4% em maio para 17% em junho. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a taxa também registrou queda: no ano passado, a taxa ficou em 18,6%. O número de desempregados foi estimado em 1,88 milhão de pessoas, 31 mil pessoas a menos que na comparação com o mês anterior. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego e foram divulgados hoje (25) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Segundo o Dieese, a queda na taxa de desemprego pode ser explicada pelo aumento da ocupação em intensidade superior à elevação da População Economicamente Ativa. Em junho foram abertos 110 mil postos de trabalho e 79 mil pessoas entraram no mercado de trabalho na região.

Já o número de ocupados na região metropolitana de São Paulo somou 9,19 milhões de pessoas, aumento de 1,2% em comparação a maio deste ano e de 1,2% em relação a junho do ano passado. Isso decorre, de acordo com o Dieese, pelo aumento do número de empregos na indústria de transformação, que criou 81 mil postos de trabalho, e no seor de serviços, com 47 mil vagas.

No setor privado, cresceu 0,3% o número de assalariados com carteira de trabalho e também cresceu o contingente de trabalhadores sem carteira (8,1%). Houve aumento ainda no número de trabalhadores no setor público (1,2%), de empregados domésticos (1,2%) e de trabalhadores ocupados em demais posições (4,3%). No número de autônomos houve queda de 0,5%.

Entre os meses de abril e maio, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 0,7% e o dos assalariados, 1%, passando a R$ 2.094 e R$ 2.159 respectivamente.

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