Desemprego na Alemanha sobe diante da crise da zona do euro
País pode entrar em uma recessão técnica - definida como dois trimestres consecutivos de contração - no segundo semestre de 2012
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2012 às 08h16.
Berlim - O desemprego na Alemanha subiu pelo quinto mês seguido em agosto, o mais recente de uma série de dados decepcionantes que ampliam as evidências de que a maior economia da Europa está sentindo os efeitos da crise da zona do euro.
O desemprego ainda permanece perto de uma mínima pós-reunificação, mas o Escritório Federal do Trabalho admitiu que a desaceleração do crescimento está começando ter efeitos sobre o que era considerado um dos mais resilientes mercados de trabalho da Europa.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) se desacelerou para 0,3 por cento no segundo trimestre conforme as empresas, nervosas em relação à crise de dívida que devasta países do sul da zona do euro, reduzem os investimentos.
Muitos economistas acreditam que o PIB cairá no terceiro trimestre do ano, com a Alemanha possivelmente entrando em uma recessão técnica --definida como dois trimestres consecutivos de contração-- no segundo semestre de 2012.
O Escritório do Trabalho informou que o desemprego total ajustado sazonalmente subiu em 9 mil em agosto, em linha com as expectativas, elevando o número de pessoas sem trabalho para 2,901 milhões, o maior nível desde novembro do ano passado.
Dados divulgados em agosto mostraram que as importações, exportações e encomendas industriais diminuíram, enquanto pesquisas de sentimento empresarial e do investidor recuaram e o setor privado do país encolheu pelo quarto mês seguido
Berlim - O desemprego na Alemanha subiu pelo quinto mês seguido em agosto, o mais recente de uma série de dados decepcionantes que ampliam as evidências de que a maior economia da Europa está sentindo os efeitos da crise da zona do euro.
O desemprego ainda permanece perto de uma mínima pós-reunificação, mas o Escritório Federal do Trabalho admitiu que a desaceleração do crescimento está começando ter efeitos sobre o que era considerado um dos mais resilientes mercados de trabalho da Europa.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) se desacelerou para 0,3 por cento no segundo trimestre conforme as empresas, nervosas em relação à crise de dívida que devasta países do sul da zona do euro, reduzem os investimentos.
Muitos economistas acreditam que o PIB cairá no terceiro trimestre do ano, com a Alemanha possivelmente entrando em uma recessão técnica --definida como dois trimestres consecutivos de contração-- no segundo semestre de 2012.
O Escritório do Trabalho informou que o desemprego total ajustado sazonalmente subiu em 9 mil em agosto, em linha com as expectativas, elevando o número de pessoas sem trabalho para 2,901 milhões, o maior nível desde novembro do ano passado.
Dados divulgados em agosto mostraram que as importações, exportações e encomendas industriais diminuíram, enquanto pesquisas de sentimento empresarial e do investidor recuaram e o setor privado do país encolheu pelo quarto mês seguido