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Desemprego e renda no Brasil sobem em fevereiro

Taxa tem segundo mês seguido de alta e após fechar janeiro em 4,8%

Desemprego: desemprego no país afastou-se um pouco mais da mínima histórica de 4,3 por cento atingida em dezembro de 2013 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 09h30.

Rio de Janeiro - A taxa de desemprego no Brasil subiu a 5,1 por cento em fevereiro, segundo mês seguido de alta e após fechar janeiro em 4,8 por cento, enquanto a renda da população registrou alta no mês passado.

Com o resultado, o desemprego no país afastou-se um pouco mais da mínima histórica de 4,3 por cento atingida em dezembro de 2013, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) O dado de fevereiro, menor taxa para o mês desde 2003 (11,6 por cento) ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, cuja mediana apontava taxa de 5,1 por cento.

De acordo com o IBGE, o rendimento médio atingiu 2.015,60 reais no mês passado, alta de 0,8 por cento sobre janeiro e avanço de 3,1 por cento sobre um ano antes.

A população ocupada diminuiu 0,6 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, e ficou estável ante o mesmo período do ano passado, totalizando 22,976 milhões de pessoas.

Já a população desocupada somou 1,243 milhão de pessoas, aumento de 6,9 por cento ante janeiro e perda de 8,3 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

O governo conta com o bom desempenho do mercado de trabalho como pontos positivos neste ano, marcado até agora pela economia fraca e pela inflação alta, quando a presidente Dilma Rousseff vai tentar a reeleição.

Pesa também o cenário de deterioração das contas públicas, que culminou nesta semana com o rebaixamento do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

O IBGE trabalha para substituir a PME, que leva em consideração dados apurados em apenas seis regiões metropolitanas do país, por uma pesquisa mais ampla, denominada Pnad Contínua e que terá periodicidade trimestral.

O último dado com essa nova metodologia refere-se ao segundo trimestre de 2013, segundo o qual a taxa média de desemprego do país estava em 7,4 por cento. O IBGE divulga os números do terceiro e quatro trimestres do ano passado em 10 de abril.

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Rio de Janeiro - A taxa de desemprego no Brasil subiu a 5,1 por cento em fevereiro, segundo mês seguido de alta e após fechar janeiro em 4,8 por cento, enquanto a renda da população registrou alta no mês passado.

Com o resultado, o desemprego no país afastou-se um pouco mais da mínima histórica de 4,3 por cento atingida em dezembro de 2013, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) O dado de fevereiro, menor taxa para o mês desde 2003 (11,6 por cento) ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, cuja mediana apontava taxa de 5,1 por cento.

De acordo com o IBGE, o rendimento médio atingiu 2.015,60 reais no mês passado, alta de 0,8 por cento sobre janeiro e avanço de 3,1 por cento sobre um ano antes.

A população ocupada diminuiu 0,6 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, e ficou estável ante o mesmo período do ano passado, totalizando 22,976 milhões de pessoas.

Já a população desocupada somou 1,243 milhão de pessoas, aumento de 6,9 por cento ante janeiro e perda de 8,3 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

O governo conta com o bom desempenho do mercado de trabalho como pontos positivos neste ano, marcado até agora pela economia fraca e pela inflação alta, quando a presidente Dilma Rousseff vai tentar a reeleição.

Pesa também o cenário de deterioração das contas públicas, que culminou nesta semana com o rebaixamento do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

O IBGE trabalha para substituir a PME, que leva em consideração dados apurados em apenas seis regiões metropolitanas do país, por uma pesquisa mais ampla, denominada Pnad Contínua e que terá periodicidade trimestral.

O último dado com essa nova metodologia refere-se ao segundo trimestre de 2013, segundo o qual a taxa média de desemprego do país estava em 7,4 por cento. O IBGE divulga os números do terceiro e quatro trimestres do ano passado em 10 de abril.

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