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Desemprego bate 9% no 4º tri e é o maior da série histórica

Foi a mais alta taxa registrada na série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012

Carteira de Trabalho pendurada em varal: foi a mais alta taxa registrada na série histórica da pesquisa (Ilustração de Paulo Garcia sobre foto de Raul Junior/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 09h45.

Rio - A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,0% no quarto trimestre de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua ( Pnad Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Foi a mais alta taxa registrada na série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. No quarto trimestre de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,5%.

O resultado do quarto trimestre de 2015 ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa de desemprego entre 8,50% e 9,30%, com mediana de 9,10%. No ano, a taxa de desemprego média foi de 8,5%, ante um resultado de 6,8% registrado em 2014.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.913 no quarto trimestre de 2015. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve recuo de 1,1%. O resultado representa ainda queda de 2,0% em relação ao mesmo trimestre de 2014.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 171,5 bilhões no quarto trimestre de 2015, queda de 0,6% ante o terceiro trimestre e recuo de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

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Foi a mais alta taxa registrada na série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. No quarto trimestre de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,5%.

O resultado do quarto trimestre de 2015 ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa de desemprego entre 8,50% e 9,30%, com mediana de 9,10%. No ano, a taxa de desemprego média foi de 8,5%, ante um resultado de 6,8% registrado em 2014.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.913 no quarto trimestre de 2015. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve recuo de 1,1%. O resultado representa ainda queda de 2,0% em relação ao mesmo trimestre de 2014.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 171,5 bilhões no quarto trimestre de 2015, queda de 0,6% ante o terceiro trimestre e recuo de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

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