Desafio do país é ampliar a produtividade, diz Neri
A avaliação foi feita durante a apresentação do estudo Determinantes da Produtividade do Trabalho, no Rio
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 15h13.
Rio - O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, afirmou nesta quarta-feira, 25, que para manter o processo de redução das desigualdades e inclusão social, o desafio do país no longo prazo é ampliar a produtividade .
A avaliação foi feita durante a apresentação do estudo Determinantes da Produtividade do Trabalho, no Rio. "Se a gente quer crescer no longo prazo é preciso avançar nas políticas de produtividade. O Brasil ficou para trás", afirmou.
Segundo o ministro, a política de redução da desigualdade focada na ampliação da renda do trabalhador "dá sinais de esgotamento" na medida em que o país alcança em 2013 o "teto" do pleno emprego, o que "é um problema melhor do que o desemprego, mas um problema."
"Há em 2013 uma desaceleração no crescimento da renda real. Os custos altos do trabalho, com o aumento da renda, tiram a competitividade e impedem a economia de crescer. O quanto se produziu não aumentou tanto quanto o valor do produto, por isso a alta na remuneração", explicou Neri.
Segundo o ministro, o país optou nos últimos anos pela combinação entre crescimento e redistribuição de renda, o que permitiu a inclusão de "mais de 40 milhões" de pessoas. Entre as causas apontadas estão a maior formalização do trabalho, a ampliação real do salário e a ampliação da renda também entre as classes que permanecem excluídas.
"A desigualdade tem um mínimo. Você não consegue avançar indefinidamente. Você ainda tem uma margem, após dez anos de redução da desigualdade, mas o ganho de produtividade é a fonte ilimitada de crescimento no bem estar das pessoas", afirmou o ministro.
O estudo apresenta o mapeamento das políticas públicas do governo federal para melhorar a produtividade dos trabalhadores.
"Um dos problemas é a rotatividade. É um fator de precarização. Na verdade, estamos em um pico histórico. É muito alto em padrões internacionais", avaliou Neri. Entre as questões a serem abordadas pelo poder público estão a qualificação do trabalhador e intensificação na utilização de tecnologia para o trabalho e inovação.
Rio - O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, afirmou nesta quarta-feira, 25, que para manter o processo de redução das desigualdades e inclusão social, o desafio do país no longo prazo é ampliar a produtividade .
A avaliação foi feita durante a apresentação do estudo Determinantes da Produtividade do Trabalho, no Rio. "Se a gente quer crescer no longo prazo é preciso avançar nas políticas de produtividade. O Brasil ficou para trás", afirmou.
Segundo o ministro, a política de redução da desigualdade focada na ampliação da renda do trabalhador "dá sinais de esgotamento" na medida em que o país alcança em 2013 o "teto" do pleno emprego, o que "é um problema melhor do que o desemprego, mas um problema."
"Há em 2013 uma desaceleração no crescimento da renda real. Os custos altos do trabalho, com o aumento da renda, tiram a competitividade e impedem a economia de crescer. O quanto se produziu não aumentou tanto quanto o valor do produto, por isso a alta na remuneração", explicou Neri.
Segundo o ministro, o país optou nos últimos anos pela combinação entre crescimento e redistribuição de renda, o que permitiu a inclusão de "mais de 40 milhões" de pessoas. Entre as causas apontadas estão a maior formalização do trabalho, a ampliação real do salário e a ampliação da renda também entre as classes que permanecem excluídas.
"A desigualdade tem um mínimo. Você não consegue avançar indefinidamente. Você ainda tem uma margem, após dez anos de redução da desigualdade, mas o ganho de produtividade é a fonte ilimitada de crescimento no bem estar das pessoas", afirmou o ministro.
O estudo apresenta o mapeamento das políticas públicas do governo federal para melhorar a produtividade dos trabalhadores.
"Um dos problemas é a rotatividade. É um fator de precarização. Na verdade, estamos em um pico histórico. É muito alto em padrões internacionais", avaliou Neri. Entre as questões a serem abordadas pelo poder público estão a qualificação do trabalhador e intensificação na utilização de tecnologia para o trabalho e inovação.