Desaceleração da mão-de-obra inibe alta da construção
Apesar da diminuição do ritmo de alta, entre as maiores influências de alta estão ajudante especializado, servente, elevador, eletricista e pedreiro
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2014 às 12h12.
São Paulo - Ao desacelerar a alta de 1,11% para 0,23% entre julho e agosto o grupo Mão de Obra puxou o resultado do Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgado nesta terça-feira, 26.
O INCC-M recuou de uma alta de 0,80% em julho para 0,19% em agosto. De acordo com a FGV, o decréscimo na taxa de variação do grupo Mão-de-Obra "foi por conta ainda dos reajustes salariais ocorridos em Brasília e Porto Alegre".
Já o grupo Materiais , Equipamentos e Serviços recuou para alta de 0,15% em agosto, após registrar avanço de 0,45% em julho. Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,16% neste mês, ante alta de 0,52% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,12% em agosto, ante alta de 0,18% no mês anterior.
Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de agosto estão ferragens para esquadrias (de 0,06% para -0,69%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,54% para -0,20%), metais para instalações hidráulicas (de 0,18% para -0,16%), perna 3x3/estronca de 3ª (de 0,32% para -0,21%) e compensados (de 0,44% para -0,21%).
Apesar da diminuição do ritmo de alta, entre as maiores influências de alta estão ajudante especializado (de 1,23% para 0,16%), servente (de 1,27% para 0,24%), elevador (de 0,67% para 0,51%), eletricista (de 0,94% para 0,55%) e pedreiro (de 1,06% para 0,26%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.