Economia

Desaceleração da inflação na China alimenta expectativas

Inflação atingiu mínima de cinco anos em novembro, alimentando expectativas de que Pequim irá agir de forma mais agressiva para conter o risco de deflação


	Iuane: inflação anual ao consumidor atingiu em novembro 1,4 por cento, ante 1,6 por cento em outubro, nível mais baixo desde novembro de 2009
 (AFP)

Iuane: inflação anual ao consumidor atingiu em novembro 1,4 por cento, ante 1,6 por cento em outubro, nível mais baixo desde novembro de 2009 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 07h22.

Pequim - A inflação na China atingiu mínima de cinco anos em novembro, alimentando expectativas de que Pequim irá agir de forma mais agressiva para conter o risco de deflação em uma economia em desaceleração.

A inflação anual ao consumidor atingiu em novembro 1,4 por cento, ante 1,6 por cento em outubro, nível mais baixo desde novembro de 2009. Analistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação ao consumidor chegasse a 1,6 por cento em novembro.

Na base mensal, o índice de preços ao consumidor caiu 0,2 por cento em novembro sobre outubro, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta quarta-feira.

Já o índice de preços ao produtor atingiu o 33º mês seguido de queda ao recuar 2,7 por cento sobre o ano anterior. A expectativa do mercado era de recuo de 2,4 por cento, após deflação de 2,2 por cento em outubro.

"A deflação dos preços ao produtor sugere claramente que as empresas chinesas estão tendo dificuldades em meio à desaceleração econômica", escreveram economistas do ANZ em nota.

Os investidores vêm pedindo que a China afrouxe a política monetária desde 2013 para sustentar o crescimento, e essa reivindicação tem se tornado mais intensa conforme a segunda maior economia do mundo continua a desacelerar.

A China caminha para o crescimento mais fraco desde 1990, e fontes do governo dizem que as metas de PIB e inflação podem ser revisadas na próxima reunião econômica.

O banco central vinha evitando grandes mudanças até 21 de novembro, quando cortou inesperadamente a taxa de juros, levando economistas a especular que os reguladores estão alarmados com as previsões internas de dados econômicos, em particular sinais de riscos deflacionários.

Operadores agora acreditam que o governo vai elevar o fluxo de dinheiro na economia reduzindo a taxa de compulsório.

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