Economia

Demanda por voos domésticos tem segundo mês de estabilidade

Retração do público corporativo durante a Copa do Mundo foi substituída apenas parcialmente pelo aumento do de lazer, informou nesta sexta-feira a Abear


	Aviação: de janeiro a julho deste ano, a demanda acumulada registra alta de 5,6%
 (SXC.Hu)

Aviação: de janeiro a julho deste ano, a demanda acumulada registra alta de 5,6% (SXC.Hu)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 14h19.

São Paulo - A demanda doméstica pelo transporte aéreo ficou praticamente estável em julho, mantendo a tendência apresentada no mês anterior, uma vez que a retração do público corporativo durante a Copa do Mundo foi substituída apenas parcialmente pelo aumento do de lazer, informou nesta sexta-feira a Abear.

A demanda doméstica cresceu 0,5 por cento em julho sobre o mesmo mês de 2013 após avanço de 0,4 por cento em junho, segundo a Abear, associação que compila dados das quatro maiores empresas aéreas do país. A entidade ressaltou, porém, que o setor cresceu a uma taxa média próxima de 9 por cento até abril, considerada acima do normal, retletindo o adiantamento dos compromissos do público de negócios em razão da Copa.

De janeiro a julho deste ano, a demanda acumulada registra alta de 5,6 por cento.

"Agora precisamos enfrentar o 'terceiro tempo da Copa', que é o restante desse 2014 atípico, marcado por eleições, além do cotidiano da aviação para os próximos anos, no qual os temas dos custos do setor e da continuidade na melhoria da infraestrutura se apresentam como os mais importantes", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, em comunicado.

Do lado da oferta, houve retração de 3,1 por cento sobre julho do ano anterior, levando à continuidade do aumento da taxa de ocupação, que teve alta de 2,9 pontos percentuais para 81,7 por cento. Foi o melhor resultado dos últimos 18 meses, informou a Abear.

Em julho, a TAM manteve a liderança do mercado doméstico, com fatia de 38,5 por cento, seguida pela Gol, com 36,2 por cento, pela Azul, com 16,6 por cento, e pela Avianca, com 8,7 por cento.

No mercado internacional, a TAM ficou com fatia de 83,9 por cento e a Gol de 16,1 por cento. A oferta das duas empresas caiu 3,1 por cento e a demanda subiu 3,3 por cento contra julho de 2013.

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