Economia

Déficit do governo central aumenta a R$4,6 bi em março

Brasília - O governo central registrou déficit primário de 4,603 bilhões de reais em março, sob o impacto de uma concentração no mês de despesas de 6,8 bilhões de reais em precatórios e sentenças judiciais, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira. O resultado veio após um déficit de 1,091 bilhão de reais em fevereiro. O […]

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2010 às 20h50.

Brasília - O governo central registrou déficit primário de 4,603 bilhões de reais em março, sob o impacto de uma concentração no mês de despesas de 6,8 bilhões de reais em precatórios e sentenças judiciais, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira.

O resultado veio após um déficit de 1,091 bilhão de reais em fevereiro. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, garantiu que as contas se recuperarão em abril, quando haverá um superávit de pelo menos 10 bilhões de reais.

"Tenho total tranquilidade em relação ao cumprimento da meta fiscal do primeiro quadrimestre", afirmou Augustin a jornalistas, em referência ao superávit de 18 bilhões de reais fixado como objetivo para o governo central no período.

Segundo o secretário, no mês não haverá pagamentos expressivos de precatórios e o governo conta, ainda, com a elevação sazonal de receitas do mês.

Nos primeiros três meses do ano, o Tesouro, a Previdência e o Banco Central, que juntos compreendem o governo central, acumularam um superávit primário de 8,171 bilhões de reais, ou 1,02 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

No mesmo período do ano passado, o superávit acumulado era de 9,493 bilhões de dólares, equivalente a 1,32 por cento do PIB.

As receitas totais do governo central tiveram alta de 15,83 por cento no trimestre, para 193,556 bilhões de reais, enquanto as despesas aumentaram 19,3 por cento, a 152,776 bilhões de reais.

O cronograma de pagamentos de precatórios e sentenças judiciais no ano é definido pelo governo. Em 2009, houve uma forte concentração de desembolsos em janeiro, por conta da preocupação de estimular a economia. Neste ano o governo adiou para março o primeiro pagamento mais expressivo.
 

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