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Déficit comercial do Brasil com países ricos é recorde

O déficit comercial do país com as potências do G-7 somou um buraco de cerca de US$ 14,7 bilhões

Com o conjunto de países ricos - o que inclui as 30 economias da OCDE -, o déficit comercial do Brasil chegou a US$ 12,9 bilhões, numa corrente de comércio de US$ 209 bilhões (REUTERS/Fabian Bimmer)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Genebra - O Brasil teve, em 2012, seu pior saldo comercial com os países ricos em mais de um quarto de século. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além de informações de governos estrangeiros, apontam que o déficit comercial do Brasil com as potências do G-7 atingiu um recorde no ano passado, somando um buraco de cerca de US$ 14,7 bilhões.

Pela documentação do governo brasileiro, o resultado não encontra equivalente desde 1989, pelo menos. Balanças comerciais da Alemanha, Reino Unido e França apontam que o déficit não chega a esse valor desde 1987.

O G-7 reúne as maiores economias industrializadas do mundo - EUA, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Itália e Japão. Se politicamente o grupo perdeu força diante da emergência da China e dos demais Brics, comercialmente esses países ainda dominam cerca de 50% do comércio mundial.

Com o conjunto de países ricos - o que inclui as 30 economias da OCDE -, o déficit chegou a US$ 12,9 bilhões, numa corrente de comércio de US$ 209 bilhões.

No ano, as vendas brasileiras à Europa caíram 7%, ante um aumento das exportações do bloco ao mercado nacional de 2%. O resultado foi a queda do superávit do Brasil com a região, passando de um saldo positivo de US$ 10,8 bilhões em 2007 para apenas US$ 1,1 bilhão em 2012.

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Pela documentação do governo brasileiro, o resultado não encontra equivalente desde 1989, pelo menos. Balanças comerciais da Alemanha, Reino Unido e França apontam que o déficit não chega a esse valor desde 1987.

O G-7 reúne as maiores economias industrializadas do mundo - EUA, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Itália e Japão. Se politicamente o grupo perdeu força diante da emergência da China e dos demais Brics, comercialmente esses países ainda dominam cerca de 50% do comércio mundial.

Com o conjunto de países ricos - o que inclui as 30 economias da OCDE -, o déficit chegou a US$ 12,9 bilhões, numa corrente de comércio de US$ 209 bilhões.

No ano, as vendas brasileiras à Europa caíram 7%, ante um aumento das exportações do bloco ao mercado nacional de 2%. O resultado foi a queda do superávit do Brasil com a região, passando de um saldo positivo de US$ 10,8 bilhões em 2007 para apenas US$ 1,1 bilhão em 2012.

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