Decisão do Fed foi "prudente", diz Xinhua
Agência de notícias afirmou que uma redução desordenada "poderia provocar turbulência nos mercados em todo o mundo"
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 10h44.
Pequim - A decisão do banco central dos Estados Unidos de adiar a redução de seu forte estímulo monetário parece prudente, afirmou nesta quinta-feira a agência de notícias chinesa Xinhua.
"A decisão do Fed de ainda não reduzir parece prudente no momento, uma vez que o cenário econômico global continua sombrio", afirmou a agência estatal oficial em comentário em inglês.
"Entretanto, embora a medida monetária não convencional possa ser efetiva em dar impulso à confiança do mercado no curto prazo, o lado contrário também é evidente", completou.
A agência de notícias afirmou que uma redução desordenada "poderia provocar turbulência nos mercados em todo o mundo, causando efeitos negativos como aumento da volatilidade em fluxos de capital estrangeiro, no mercado cambial global, preços de ativos e de commodities", disse a Xinhua.
Os EUA deveriam manter a "sobriedade" ao tomar decisões sobre o quantitative easing (QE) e permanecer sempre de olho nos riscos de médio e longo prazos, acrescentou.
"O QE pode ter ajudado os EUA a reduzir o impacto da última crise financeira e contribuído para sustentar a recuperação econômica, mas claramente não é uma panaceia", disse a Xinhua.
"A esperança dos mercados emergentes é que os EUA e outras economias avançadas possam melhorar a coordenação e comunicação com o resto do mundo sobre o momento e as medidas da chamada redução, para que os mercados possam ter expectativas razoáveis", disse a agência.
Os comentários feitos pela Xinhua podem ser considerados um reflexo do pensamento do governo chinês, embora não sejam equivalentes a uma declaração oficial de política.
Pequim - A decisão do banco central dos Estados Unidos de adiar a redução de seu forte estímulo monetário parece prudente, afirmou nesta quinta-feira a agência de notícias chinesa Xinhua.
"A decisão do Fed de ainda não reduzir parece prudente no momento, uma vez que o cenário econômico global continua sombrio", afirmou a agência estatal oficial em comentário em inglês.
"Entretanto, embora a medida monetária não convencional possa ser efetiva em dar impulso à confiança do mercado no curto prazo, o lado contrário também é evidente", completou.
A agência de notícias afirmou que uma redução desordenada "poderia provocar turbulência nos mercados em todo o mundo, causando efeitos negativos como aumento da volatilidade em fluxos de capital estrangeiro, no mercado cambial global, preços de ativos e de commodities", disse a Xinhua.
Os EUA deveriam manter a "sobriedade" ao tomar decisões sobre o quantitative easing (QE) e permanecer sempre de olho nos riscos de médio e longo prazos, acrescentou.
"O QE pode ter ajudado os EUA a reduzir o impacto da última crise financeira e contribuído para sustentar a recuperação econômica, mas claramente não é uma panaceia", disse a Xinhua.
"A esperança dos mercados emergentes é que os EUA e outras economias avançadas possam melhorar a coordenação e comunicação com o resto do mundo sobre o momento e as medidas da chamada redução, para que os mercados possam ter expectativas razoáveis", disse a agência.
Os comentários feitos pela Xinhua podem ser considerados um reflexo do pensamento do governo chinês, embora não sejam equivalentes a uma declaração oficial de política.