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Decisão do BC do México de cortar juros foi dividida

Mioria entendeu que a capacidade ociosa da economia cresceu, ao mesmo tempo em que os riscos sobre a inflação aumentaram

Pesos mexicanos: segunda maior economia da América Latina praticamente não cresceu no primeiro trimestre (foto/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 15h00.

Cidade do México - A decisão de reduzir a taxa de juros no México , tomada no início do mês pelo banco central do país, foi dividida, mas a maioria entendeu que a capacidade ociosa da economia cresceu, ao mesmo tempo em que os riscos sobre a inflação aumentaram, mostrou a ata do BC local.

A votação entre os membros da diretoria do banco central foi três a dois a favor do corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, para a mínima recorde de 3 por cento em 6 de junho, surpreendendo todos os 21 analistas consultados pela Reuters.

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A ata indicou ainda que a maioria concordou em comunicar que esse movimento surpresa não era o início do ciclo de corte da taxa. "Dadas as condições econômicas descritas, a convergência à meta de 3 por cento pode ser atingida de forma eficiente com uma taxa de juros mais baixa", trouxe a ata.

A segunda maior economia da América Latina praticamente não cresceu no primeiro trimestre, uma vez que o inverno severo pressionou o crescimento nos Estados Unidos, maior parceiro comercial do México. Além disso, aumentos de impostos no México golpearam a demanda doméstica.

Em maio, o banco central reduziu sua projeção de crescimento para entre 2,3 e 3,3 por cento, contra a estimativa anterior de 3 a 4 por cento, mas a maioria acredita que será necessário fazer novos cortes na previsão diante de dados mais recentes, informou o documento.

Não era esperado que o BC do México reduzisse a taxa de juros tão abaixo da atual taxa de inflação, que estava em 3,51 por cento no período de 12 meses até maio.

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