Decisão do BC britânico sobre juros foi dividida
Havia uma "propagação de pontos de vista" entre os sete que optaram por manter as taxas
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 10h42.
Londres - Dois membros do Banco da Inglaterra votaram novamente pelo aumento nas taxas de juros este mês, e havia uma "propagação de pontos de vista" entre os sete que optaram por manter as taxas.
A ata do Comitê de Política Monetária do banco central britânico divulgada nesta quarta-feira mostrou que a maioria pensou que as fracas perspectivas para a inflação justificava manter as taxas de juro no recorde de baixa de 0,5 por cento.
"Entre os membros deste grupo, houve uma disseminação de pontos de vista sobre o balanço de riscos para as perspectivas", trouxe a ata.
Alguns pensaram que havia risco de que o crescimento econômico pode suavizar ainda mais do que o previsto e a inflação pode ficar abaixo da meta por mais tempo, o que deixaria a economia da Grã-Bretanha vulnerável a choques se as taxas subissem muito em breve.
Mas também havia o risco de que a capacidade ociosa da economia poderia ser eliminada mais rapidamente do que as previsões mais recentes.
Os formuladores de políticas levantaram questões sobre se o gasto doméstico privado permaneceria forte o suficiente para compensar o aperto do orçamento pelo governo e a fraca demanda no exterior.
Ian McCafferty e Martin Weale, que votam pelo aumento da taxa desde agosto, continuaram apontando que a inflação abaixo da meta foi em grande parte o resultado da taxa de câmbio mais elevada e preços mais baixos das matérias-primas.
Londres - Dois membros do Banco da Inglaterra votaram novamente pelo aumento nas taxas de juros este mês, e havia uma "propagação de pontos de vista" entre os sete que optaram por manter as taxas.
A ata do Comitê de Política Monetária do banco central britânico divulgada nesta quarta-feira mostrou que a maioria pensou que as fracas perspectivas para a inflação justificava manter as taxas de juro no recorde de baixa de 0,5 por cento.
"Entre os membros deste grupo, houve uma disseminação de pontos de vista sobre o balanço de riscos para as perspectivas", trouxe a ata.
Alguns pensaram que havia risco de que o crescimento econômico pode suavizar ainda mais do que o previsto e a inflação pode ficar abaixo da meta por mais tempo, o que deixaria a economia da Grã-Bretanha vulnerável a choques se as taxas subissem muito em breve.
Mas também havia o risco de que a capacidade ociosa da economia poderia ser eliminada mais rapidamente do que as previsões mais recentes.
Os formuladores de políticas levantaram questões sobre se o gasto doméstico privado permaneceria forte o suficiente para compensar o aperto do orçamento pelo governo e a fraca demanda no exterior.
Ian McCafferty e Martin Weale, que votam pelo aumento da taxa desde agosto, continuaram apontando que a inflação abaixo da meta foi em grande parte o resultado da taxa de câmbio mais elevada e preços mais baixos das matérias-primas.