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Custo do crédito à CCEE já começou a cair, diz Aneel

Primeira parcela para pagar em abril os gastos referentes a fevereiro foi de R$ 4,750 bilhões, enquanto a segunda foi de R$ 3,285 bilhões

Torre de energia elétrica: diretor da Aneel esclareceu que a exposição das distribuidoras ao mercado de curto prazo também diminuiu (Reuters/Ina Fassbender)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 15h35.

Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Romeu Rufino, comentou nesta terça-feira, 6, que o valor da segunda parcela do empréstimo obtido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para as distribuidoras de energia elétrica já foi menor que o da primeira e deve continuar caindo ao longo do ano.

A primeira parcela para pagar em abril os gastos referentes a fevereiro foi de R$ 4,750 bilhões, enquanto a segunda, publicada hoje no Diário Oficial da União, foi de R$ 3,285 bilhões, para cobrir custos de março que serão liquidados em maio.

"O custo é decrescente e já começou a cair", disse Rufino.

O diretor esclareceu que a exposição das distribuidoras ao mercado de curto prazo também diminuiu, aumentando o sucesso do leilão emergencial de compra de energia realizado na semana passada.

No início do ano, essa exposição era de 3.300 megawatts médios e caiu para 2.350 MW antes do leilão, que contratou 2.046 MW, quase zerando o buraco do setor.

"Em março entraram em operação vários empreendimentos de geração do leilão A-3, de 2010, e, além disso, o consumo diminuiu, principalmente nas residências, que utilizaram muita energia em janeiro e fevereiro por causa do calor. Diante desse cenário e já com o resultado do leilão, vamos avaliar a necessidade para o ano, mas o empréstimo de R$ 11,2 bilhões deve ser suficiente", acrescentou.

Rufino disse ainda que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reúne amanhã, irá avaliar o nível dos reservatórios do País, que continua baixo, e debater alternativas para lidar com essa situação.

Segundo ele, não se cogita ainda a implantação de alguma medida de incentivo à diminuição do consumo.

"Com o nível dos reservatórios que temos, a geração térmica vai continuar. Não é prudente desligá-la agora e o CMSE não deve fazer nada nesse sentido."

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Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Romeu Rufino, comentou nesta terça-feira, 6, que o valor da segunda parcela do empréstimo obtido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para as distribuidoras de energia elétrica já foi menor que o da primeira e deve continuar caindo ao longo do ano.

A primeira parcela para pagar em abril os gastos referentes a fevereiro foi de R$ 4,750 bilhões, enquanto a segunda, publicada hoje no Diário Oficial da União, foi de R$ 3,285 bilhões, para cobrir custos de março que serão liquidados em maio.

"O custo é decrescente e já começou a cair", disse Rufino.

O diretor esclareceu que a exposição das distribuidoras ao mercado de curto prazo também diminuiu, aumentando o sucesso do leilão emergencial de compra de energia realizado na semana passada.

No início do ano, essa exposição era de 3.300 megawatts médios e caiu para 2.350 MW antes do leilão, que contratou 2.046 MW, quase zerando o buraco do setor.

"Em março entraram em operação vários empreendimentos de geração do leilão A-3, de 2010, e, além disso, o consumo diminuiu, principalmente nas residências, que utilizaram muita energia em janeiro e fevereiro por causa do calor. Diante desse cenário e já com o resultado do leilão, vamos avaliar a necessidade para o ano, mas o empréstimo de R$ 11,2 bilhões deve ser suficiente", acrescentou.

Rufino disse ainda que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reúne amanhã, irá avaliar o nível dos reservatórios do País, que continua baixo, e debater alternativas para lidar com essa situação.

Segundo ele, não se cogita ainda a implantação de alguma medida de incentivo à diminuição do consumo.

"Com o nível dos reservatórios que temos, a geração térmica vai continuar. Não é prudente desligá-la agora e o CMSE não deve fazer nada nesse sentido."

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