Custo de vida tem alta de 0,34% em junho na capital paulista
As maiores altas foram registradas nos grupos habitação (0,86%), saúde (0,49%) e transporte (0,48%)
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2013 às 12h44.
São Paulo - O custo de vida na capital paulista medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) teve variação de 0,34% em junho. A taxa é 0,27 ponto percentual menor que a verificada em maio, quando o Índice do Custo de Vida (ICV) ficou em 0,61%. As maiores altas foram registradas nos grupos habitação (0,86%), saúde (0,49%) e transporte (0,48%).
As despesas com locação, impostos e condomínio e operação do domicílio, que integram o grupo habitação, tiveram taxas semelhantes, com 0,06% e 0,10% respectivamente. O subgrupo conservação, por outro lado, teve alta de 4,97%, refletindo especialmente o custo da mão de obra da construção civil (8,9%).
No grupo saúde, a alta no preço dos seguros e convênios (0,68%) e dos exames laboratoriais (0,8%) elevou o custo da assistência médica, que alcançou 0,61%. Em contrapartida, as despesas com medicamentos e produtos farmacêuticos ficaram relativamente estáveis, com pequeno decréscimo de 0,03%.
Apesar da revogação do aumento da tarifa de ônibus no município, o que provocou a redução de R$ 3,20 para R$ 3 no valor das passagens urbanas, o preço reajustado foi aplicado nas três primeiras semanas do mês, pressionando a inflação do grupo transporte (0,48%). O custo com transporte coletivo no mês teve alta de 4,31%. Já o transporte individual teve queda de 1,26%. O decréscimo nesse subgrupo, de acordo com o Dieese, tem relação com a diminuição do preço dos combustíveis (-2,46%).
O grupo alimentação (0,01%) praticamente não variou no mês de junho. As despesas com alimentação fora do domicílio (0,79%) foram equilibradas pela variação negativa no subgrupo de alimentos in natura e semielaborados (-0,45%). O maior decréscimo entre os alimentos naturais ocorreu no preço dos legumes (-4,92%), seguido por aves e ovos (-3,29%).
O grupo equipamentos domésticos foi o único a apresentar deflação, com taxa de -0,29%. Três dos quatro itens que compõem esse item tiveram variação negativa: eletrodomésticos (-0,08%), móveis (-1%) e rouparia (-0,11%). Apenas o item utensílios teve acréscimo de 0,47%.
No cálculo do ICV, o Dieese apura ainda o peso da inflação para três faixas de renda. Em junho, as famílias mais pobres, com renda média de R$ 377,49, tiveram inflação de 0,42%. Entre as famílias com rendimento intermediário (R$ 934,17), o percentual cai para 0,41%. As de maior poder aquisitivo (R$ 2.792,90), por sua vez, sentiram menos a alta nos preços, com taxa de 0,31%.
São Paulo - O custo de vida na capital paulista medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) teve variação de 0,34% em junho. A taxa é 0,27 ponto percentual menor que a verificada em maio, quando o Índice do Custo de Vida (ICV) ficou em 0,61%. As maiores altas foram registradas nos grupos habitação (0,86%), saúde (0,49%) e transporte (0,48%).
As despesas com locação, impostos e condomínio e operação do domicílio, que integram o grupo habitação, tiveram taxas semelhantes, com 0,06% e 0,10% respectivamente. O subgrupo conservação, por outro lado, teve alta de 4,97%, refletindo especialmente o custo da mão de obra da construção civil (8,9%).
No grupo saúde, a alta no preço dos seguros e convênios (0,68%) e dos exames laboratoriais (0,8%) elevou o custo da assistência médica, que alcançou 0,61%. Em contrapartida, as despesas com medicamentos e produtos farmacêuticos ficaram relativamente estáveis, com pequeno decréscimo de 0,03%.
Apesar da revogação do aumento da tarifa de ônibus no município, o que provocou a redução de R$ 3,20 para R$ 3 no valor das passagens urbanas, o preço reajustado foi aplicado nas três primeiras semanas do mês, pressionando a inflação do grupo transporte (0,48%). O custo com transporte coletivo no mês teve alta de 4,31%. Já o transporte individual teve queda de 1,26%. O decréscimo nesse subgrupo, de acordo com o Dieese, tem relação com a diminuição do preço dos combustíveis (-2,46%).
O grupo alimentação (0,01%) praticamente não variou no mês de junho. As despesas com alimentação fora do domicílio (0,79%) foram equilibradas pela variação negativa no subgrupo de alimentos in natura e semielaborados (-0,45%). O maior decréscimo entre os alimentos naturais ocorreu no preço dos legumes (-4,92%), seguido por aves e ovos (-3,29%).
O grupo equipamentos domésticos foi o único a apresentar deflação, com taxa de -0,29%. Três dos quatro itens que compõem esse item tiveram variação negativa: eletrodomésticos (-0,08%), móveis (-1%) e rouparia (-0,11%). Apenas o item utensílios teve acréscimo de 0,47%.
No cálculo do ICV, o Dieese apura ainda o peso da inflação para três faixas de renda. Em junho, as famílias mais pobres, com renda média de R$ 377,49, tiveram inflação de 0,42%. Entre as famílias com rendimento intermediário (R$ 934,17), o percentual cai para 0,41%. As de maior poder aquisitivo (R$ 2.792,90), por sua vez, sentiram menos a alta nos preços, com taxa de 0,31%.