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Custo de vida em São Paulo sobe 0,67% em abril, diz Dieese

No acumulado do ano, a taxa aumentou 4,25% e, nos últimos 12 meses, 9,44%

São Paulo: no acumulado do ano, a taxa aumentou 4,25% e, nos últimos 12 meses, 9,44%. (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 14h02.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo subiu 0,67% na passagem de abril para maio, segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ).

Essa variação supera a registrada em abril em relação a março (0,57%). No acumulado do ano, a taxa aumentou 4,25% e, nos últimos 12 meses, 9,44%.

De janeiro a maio, quatro grupos tiveram altas acima da média no ano: despesas pessoais (12%); educação e leitura (7,78%); alimentação (5,93) e saúde (4,6%).

Entre os dez grupos e subgrupos pesquisados, a maior taxa foi registrada em despesas pessoais (4,75%), sob o efeito do reajuste dos cigarros (8,77%).

Também foi constatada elevação no grupo alimentação (0,91%), com destaque para os alimentos consumidos em bares, restaurantes e similares (alta de 0,98%); indústria alimentícia (0,95%) e produtos in natura (0,84%).

Entre os produtos processados estão leite do tipo longa vida (4,37%); iogurtes (4,32%); queijo prato (4,06%), macarrão (3,85%), salsicha (3,03%) e café em pó (2,75%). Os legumes ficaram 12,13% mais caros; raízes e tubérculos, 9,36%; grãos, 2,63% e leite in natura, 2,27%.

O impacto desses itens foi atenuado pelas baixas das carnes (-0,45%), aves e ovos (-1,14%), frutas (-1,48%) e hortaliças (-5,36%). Nesse último grupo, tiveram alta apenas a couve-flor (4,62%) e a couve (2,43%).

O grupo saúde teve aumento de 0,86%, puxado pelo reajuste de 1,15% nos convênios médicos empresariais. Os medicamentos e produtos farmacêuticos apresentaram variação de 0,09%.

Em habitação, alta de 0,76%, e o principal impacto inflacionário se deve ao reajuste da tarifa de água (6,31%).

No grupo vestuário, a taxa ficou em 1,12%; em educação e leitura, em 0,1%; em recreação, em 1,36% e em despesas diversas, em 0,53%.

Em sentido oposto, o grupo transporte recuou 1,11%, com destaque para a baixa de preço dos combustíveis (-3,05%). O álcool teve recuo de 8,99%, e a gasolina, de 0,64%. Em equipamento doméstico, a taxa apresentou queda de 0,24%.

A pesquisa mostra ainda que as famílias mais pobres tiveram uma inflação maior (1,09%), considerando a renda média de R$ 377,49. Para a classe média (ganhos, na média, de R$ 934,17), o ICV apresentou alta de 0,83% e para as famílias de maior poder aquisitivo (média de R$ 2.792,90), houve aumento de 0,51%.

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Essa variação supera a registrada em abril em relação a março (0,57%). No acumulado do ano, a taxa aumentou 4,25% e, nos últimos 12 meses, 9,44%.

De janeiro a maio, quatro grupos tiveram altas acima da média no ano: despesas pessoais (12%); educação e leitura (7,78%); alimentação (5,93) e saúde (4,6%).

Entre os dez grupos e subgrupos pesquisados, a maior taxa foi registrada em despesas pessoais (4,75%), sob o efeito do reajuste dos cigarros (8,77%).

Também foi constatada elevação no grupo alimentação (0,91%), com destaque para os alimentos consumidos em bares, restaurantes e similares (alta de 0,98%); indústria alimentícia (0,95%) e produtos in natura (0,84%).

Entre os produtos processados estão leite do tipo longa vida (4,37%); iogurtes (4,32%); queijo prato (4,06%), macarrão (3,85%), salsicha (3,03%) e café em pó (2,75%). Os legumes ficaram 12,13% mais caros; raízes e tubérculos, 9,36%; grãos, 2,63% e leite in natura, 2,27%.

O impacto desses itens foi atenuado pelas baixas das carnes (-0,45%), aves e ovos (-1,14%), frutas (-1,48%) e hortaliças (-5,36%). Nesse último grupo, tiveram alta apenas a couve-flor (4,62%) e a couve (2,43%).

O grupo saúde teve aumento de 0,86%, puxado pelo reajuste de 1,15% nos convênios médicos empresariais. Os medicamentos e produtos farmacêuticos apresentaram variação de 0,09%.

Em habitação, alta de 0,76%, e o principal impacto inflacionário se deve ao reajuste da tarifa de água (6,31%).

No grupo vestuário, a taxa ficou em 1,12%; em educação e leitura, em 0,1%; em recreação, em 1,36% e em despesas diversas, em 0,53%.

Em sentido oposto, o grupo transporte recuou 1,11%, com destaque para a baixa de preço dos combustíveis (-3,05%). O álcool teve recuo de 8,99%, e a gasolina, de 0,64%. Em equipamento doméstico, a taxa apresentou queda de 0,24%.

A pesquisa mostra ainda que as famílias mais pobres tiveram uma inflação maior (1,09%), considerando a renda média de R$ 377,49. Para a classe média (ganhos, na média, de R$ 934,17), o ICV apresentou alta de 0,83% e para as famílias de maior poder aquisitivo (média de R$ 2.792,90), houve aumento de 0,51%.

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