Economia

Custo de vida em São Paulo avança 1,8% em janeiro

Os grupos educação e leitura (6,77%), transporte (2,70%) e alimentação (2,51%) tiveram as maiores altas


	Gastos em SP: vários itens do transporte coletivo (5,61%) apresentaram reajuste, como ônibus intermunicipal (7,4%) e metrô (6,46%)
 (Guilherme T. Santos/Flickr)

Gastos em SP: vários itens do transporte coletivo (5,61%) apresentaram reajuste, como ônibus intermunicipal (7,4%) e metrô (6,46%) (Guilherme T. Santos/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 14h31.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida no município de São Paulo registrou alta de 1,8% em janeiro, em relação a dezembro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os grupos educação e leitura (6,77%), transporte (2,70%) e alimentação (2,51%) tiveram as maiores altas.

No grupo educação e leitura, as mensalidades escolares subiram 6,84%. A variação do subgrupo leitura (5,35%) deveu-se ao aumento dos preços das revistas (12,04%).

No subgrupo do transporte foram observados aumentos. Vários itens do transporte coletivo (5,61%) apresentaram reajuste: ônibus intermunicipal (7,4%), metrô (6,46%), trem (6,43%) e ônibus municipal (5,76%).

As taxas dos subgrupos da alimentação (2,51%) foram as seguintes: produtos in natura e semielaborados (3,69%), alimentação fora do domicílio (1,52%) e indústria alimentícia (1,5%).

Entre os legumes, as maiores variações entre os produtos in natura e semielaborados foram abobrinha (34,88%), tomate (32,61%), vagem (31,11%), pepino (21,46%) e pimentão (13,74%).

Todas as raízes e tubérculos tiveram o valor aumentado, com destaque para cenoura (20,97%), beterraba (17,68%), cebola (16,97%) e batata (13,80%).

As altas mais expressivas do subgrupo indústria da alimentação ocorreram para açúcar (7,69%), bolo (3,83%), pão industrializado (3,80%), óleo (3,48%), café em pó (2,47%), bolacha e biscoito (2,22%), leite em pó (1,88%), refrigerante (1,84%), pão francês (1,28%) e condimento (1,05%). A salsicha (-3,63%) registrou queda.

Na alimentação fora do domicílio, o aumento se deu tanto nas refeições principais (1,36%), quanto nos lanches matinais e vespertinos (1,74%).

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