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Custo de Vida desacelera em São Paulo, mostra Dieese

No acumulado do ano, o ICV indicou alta de 5,35% e, nos últimos 12 meses, de 8,08%

SP: dos 10 grupos pesquisados, o de habitação foi o que mais pressionou o custo de vida, com variação de 0,42% (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 18h35.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo desacelerou entre agosto e setembro ao passar de 0,36% para 0,03%, revela pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ).

No acumulado do ano, o ICV indicou alta de 5,35% e, nos últimos 12 meses, de 8,08%.

Segundo o Dieese, o comportamento dos preços “permanece relativamente estável”. Dos 10 grupos pesquisados, o de habitação foi o que mais pressionou o custo de vida, com variação de 0,42%.

Essa alta teve influência da tarifa de telefone, com impacto de 0,7% no subgrupo operação do domicílio. Também foi verificada pressão do conjunto aluguel, impostos e condomínio (0,03%), além dos gastos com conservação da residência (0,05%).

Em compensação uma das classes de despesas que mais provocam impacto sobre o orçamento doméstico, alimentação, teve queda de 0,15%, enquanto o item transporte registrou recuo de 0,19%.

Nesse caso, a queda foi puxada pelos combustíveis: álcool (-0,46%) e gasolina (-034%). Entre os itens alimentícios, houve retração de preços dos legumes (-11,62%); das raízes e tubérculos (-10,55%); hortaliças (-7,98%) e grãos (-2,78%).

Mais três grupos tiveram redução: equipamento domésticos (-0,05%); vestuário (-0,24%) e despesas pessoais (-0,24%).

No levantamento sobre as três classes de renda, a de nível mais elevado, com ganho médio de R$ 2.792,90 foi a que mais sentiu os aumentos de preços, com taxa média do índice em 0,09%.

Para os mais pobres, com renda de R$ 377,49, o índice recuou em 0,03%. Na faixa intermediária, com ganho médio de R$ 934,17, houve deflação de 0,02%.

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No acumulado do ano, o ICV indicou alta de 5,35% e, nos últimos 12 meses, de 8,08%.

Segundo o Dieese, o comportamento dos preços “permanece relativamente estável”. Dos 10 grupos pesquisados, o de habitação foi o que mais pressionou o custo de vida, com variação de 0,42%.

Essa alta teve influência da tarifa de telefone, com impacto de 0,7% no subgrupo operação do domicílio. Também foi verificada pressão do conjunto aluguel, impostos e condomínio (0,03%), além dos gastos com conservação da residência (0,05%).

Em compensação uma das classes de despesas que mais provocam impacto sobre o orçamento doméstico, alimentação, teve queda de 0,15%, enquanto o item transporte registrou recuo de 0,19%.

Nesse caso, a queda foi puxada pelos combustíveis: álcool (-0,46%) e gasolina (-034%). Entre os itens alimentícios, houve retração de preços dos legumes (-11,62%); das raízes e tubérculos (-10,55%); hortaliças (-7,98%) e grãos (-2,78%).

Mais três grupos tiveram redução: equipamento domésticos (-0,05%); vestuário (-0,24%) e despesas pessoais (-0,24%).

No levantamento sobre as três classes de renda, a de nível mais elevado, com ganho médio de R$ 2.792,90 foi a que mais sentiu os aumentos de preços, com taxa média do índice em 0,09%.

Para os mais pobres, com renda de R$ 377,49, o índice recuou em 0,03%. Na faixa intermediária, com ganho médio de R$ 934,17, houve deflação de 0,02%.

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