Economia

Custo da construção civil sobe 0,76% em agosto, diz IBGE

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) revela que em agosto, o índice ficou em 0,76%. O acréscimo de 0,21 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,55%) contribuiu para a elevação do custo nacional por metro quadrado, que ficou em R$ 373,94, informa o IBGE (Instituto Brasileiro de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h25.

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) revela que em agosto, o índice ficou em 0,76%. O acréscimo de 0,21 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,55%) contribuiu para a elevação do custo nacional por metro quadrado, que ficou em R$ 373,94, informa o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Comparado com agosto de 2001 (0,62%), o índice atual de 0,76% mostra um acréscimo de 0,14 ponto percentual.

No ano e nos últimos doze meses, os acumulados apresentaram variações de 5,96% e 8,97%, respectivamente.

Na composição do custo nacional (R$ 373,94), R$ 210,01 foram relativos aos gastos com materiais e R$ 163,93 com a mão-de-obra.

Os preços dos materiais subiram 1,40% revelando uma alta acentuada quando comparada a julho (0,71%). Já o índice da mão-de-obra, que praticamente ficou estabilizado, apresentou uma pequena queda de 0,05% em relação a julho (0,35%).

Os resultados acumulados foram: no ano, 5,50% para os materiais e 6,54% para a mão-de-obra, e nos últimos doze meses 9,54% e 8,25%, respectivamente.

No Amazonas e no Amapá, os índices ficaram em 2,53% e 1,82%, respectivamente. Tais percentuais foram impulsionados pelos aumentos salariais e colaboraram para que a Região Norte apresentasse o maior índice (1,02%).

Em contrapartida, a Região Centro-Oeste foi a que apresentou o menor índice ( 0,39% ). Os resultados nas demais regiões foram: Sul ( 0,65% ) , Sudeste ( 0,76% ) e Nordeste ( 0,88%).

Em relação aos acumulados, o índice da região Centro-Oeste (6,83%) ficou novamente, se comparado com julho, acima das demais taxas regionais.

Logo abaixo, muito próximos, ficaram os índices do Nordeste (6,47%) e do Sudeste (6,44%), vindo em seguida a região Sul (4,44%) e o Norte (3,82%).

Nos últimos doze meses, três regiões apresentaram acumulados acima da média nacional (8,97%): Sudeste (9,74%), Nordeste (9,71%) e Centro-Oeste (9,64%). As regiões Sul e Norte ficaram abaixo com percentuais de 6,28% e 7,17%, respectivamente.

Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 365,60 (Norte); R$ 340,71 (Nordeste); R$ 399,97 (Sudeste); R$ 378,49 (Sul) e R$ 357,30 (Centro-Oeste).

Os estados do Maranhão (2,65%), Amazonas (2,53%) e Amapá (1,82%) tiveram os maiores índices em agosto. Todos em conseqüência dos aumentos salariais.

Goiás (0,10%) e Roraima (0,11%) revelaram maior estabilidade nos custos.

Com relação aos acumulados no ano e em 12 meses, os maiores índices ficaram com o Distrito Federal (10,52%) e Acre (12,79%), respectivamente.

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