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Cúpula do orçamento europeu acaba sem acordo

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, determinou que não havia reflexos de um acordo, por isso que outra cúpula deve acontecer dentro de dois meses

Herman Van ROmpuy: "Há um nível suficiente de convergência potencial para que o acordo seja possível em janeiro", afirmou Van Rompuy (Mark Renders/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 14h52.

Bruxelas - Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) fracassaram nesta sexta-feira em entrar em acordo sobre o orçamento do bloco para os próximos sete anos ao não conseguir superar suas fortes divergências sobre a divisão da despesa, disseram fontes diplomáticas.

Após duas jornadas de intensas negociações e reuniões bilaterais sobre as contas de 2014-2020, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, determinou que não havia reflexos de um acordo, por isso que outra cúpula deve acontecer dentro de dois meses.

O ministro belga de Relações Exteriores, Didier Reynders, informou através de sua conta na rede social Twitter que a próxima convocação foi fixada para janeiro próximo.

Com um breve "terminou", uma fonte diplomática confirmou à Efe o fim de uma cúpula extraordinária na qual Van Rompuy apresentou dois projetos de orçamento plurianual que não convenceram, nem com as melhoras incluídas para agricultura e coesão, a nenhum dos membros da UE.

Foi encerrada assim uma reunião cujo fracasso já foi antecipado por alguns dos líderes no começo nas negociações nesta sexta-feira, ao assinalar que "não é um drama" acabar sem acordo.

"Há um nível suficiente de convergência potencial para que o acordo seja possível em janeiro", afirmou Van Rompuy durante a entrevista coletiva final, na qual também pediu aos países que "sejam capazes de facilitar as negociações".

Sobre a mesa ficou sua última minuta sobre um orçamento cifrado em torno de 973 bilhões de euros, que representa um corte de 80 bilhões de euros em relação à proposta inicial da Comissão Europeia (órgão executivo da UE).

Apesar do político belga ter que refazer a proposta e redigir uma nova redistribuição dos cortes para torná-los menos penosos em agricultura e coesão, os resultados não convenceram nem os que se opunham a tocar esses capítulos (França, Itália e Espanha) nem aos que consideravam que as reduções eram poucas (Alemanha, Reino Unido, Holanda, Suécia, Áustria e Finlândia).

Os países do bloco não conseguiram entrar em acordo nem em relação ao montante dos cortes nem na maneira em que essas reduções orçamentárias afetariam as despesas da UE nos próximos sete anos.

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Bruxelas - Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) fracassaram nesta sexta-feira em entrar em acordo sobre o orçamento do bloco para os próximos sete anos ao não conseguir superar suas fortes divergências sobre a divisão da despesa, disseram fontes diplomáticas.

Após duas jornadas de intensas negociações e reuniões bilaterais sobre as contas de 2014-2020, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, determinou que não havia reflexos de um acordo, por isso que outra cúpula deve acontecer dentro de dois meses.

O ministro belga de Relações Exteriores, Didier Reynders, informou através de sua conta na rede social Twitter que a próxima convocação foi fixada para janeiro próximo.

Com um breve "terminou", uma fonte diplomática confirmou à Efe o fim de uma cúpula extraordinária na qual Van Rompuy apresentou dois projetos de orçamento plurianual que não convenceram, nem com as melhoras incluídas para agricultura e coesão, a nenhum dos membros da UE.

Foi encerrada assim uma reunião cujo fracasso já foi antecipado por alguns dos líderes no começo nas negociações nesta sexta-feira, ao assinalar que "não é um drama" acabar sem acordo.

"Há um nível suficiente de convergência potencial para que o acordo seja possível em janeiro", afirmou Van Rompuy durante a entrevista coletiva final, na qual também pediu aos países que "sejam capazes de facilitar as negociações".

Sobre a mesa ficou sua última minuta sobre um orçamento cifrado em torno de 973 bilhões de euros, que representa um corte de 80 bilhões de euros em relação à proposta inicial da Comissão Europeia (órgão executivo da UE).

Apesar do político belga ter que refazer a proposta e redigir uma nova redistribuição dos cortes para torná-los menos penosos em agricultura e coesão, os resultados não convenceram nem os que se opunham a tocar esses capítulos (França, Itália e Espanha) nem aos que consideravam que as reduções eram poucas (Alemanha, Reino Unido, Holanda, Suécia, Áustria e Finlândia).

Os países do bloco não conseguiram entrar em acordo nem em relação ao montante dos cortes nem na maneira em que essas reduções orçamentárias afetariam as despesas da UE nos próximos sete anos.

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