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Cuba aplicará imposto de renda a 1,3 milhão de funcionários

Na prática, este anúncio implica ampliar a base tributária em um momento em que Cuba enfrenta uma difícil conjuntura econômica pela crise da Venezuela

Pesos: eles recebiam o chamado imposto de renda pessoal de trabalhadores privados ou de cooperativas não-estatais (Martin Bernetti/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 13h38.

O governo de Raúl Castro, que, desde 2008, realiza uma cautelosa abertura econômica em Cuba , anunciou que passará a cobrar imposto de renda de 1,3 milhão de funcionários estatais que recebem o equivalente a mais de 100 dólares por mês.

Até o momento, eles recebiam o chamado imposto de renda pessoal de trabalhadores privados ou de cooperativas não-estatais, que o governo usava como complemento da economia estatal, assim como de funcionários cubanos de empresas estrangeiras e profissionais do setor artístico.

A nova medida começará a vigorar em 1º de outubro.

"Quem ganhar mais de 5 mil pesos por mês (200 dólares), pagará então 5%, para cumprir com o princípio de que quanto mais capacidade econômica, maior é o aporte do imposto", explicou Vladimir Regueiro, diretor de Rendas do ministério das Finanças e Preços.

Na prática, este anúncio implica ampliar a base tributária em um momento em que Cuba enfrenta uma difícil conjuntura econômica pela crise da Venezuela, seu principal aliado.

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O governo de Raúl Castro, que, desde 2008, realiza uma cautelosa abertura econômica em Cuba , anunciou que passará a cobrar imposto de renda de 1,3 milhão de funcionários estatais que recebem o equivalente a mais de 100 dólares por mês.

Até o momento, eles recebiam o chamado imposto de renda pessoal de trabalhadores privados ou de cooperativas não-estatais, que o governo usava como complemento da economia estatal, assim como de funcionários cubanos de empresas estrangeiras e profissionais do setor artístico.

A nova medida começará a vigorar em 1º de outubro.

"Quem ganhar mais de 5 mil pesos por mês (200 dólares), pagará então 5%, para cumprir com o princípio de que quanto mais capacidade econômica, maior é o aporte do imposto", explicou Vladimir Regueiro, diretor de Rendas do ministério das Finanças e Preços.

Na prática, este anúncio implica ampliar a base tributária em um momento em que Cuba enfrenta uma difícil conjuntura econômica pela crise da Venezuela, seu principal aliado.

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